O hospital St.Luke recorreu à tecnologia para unir a comunicação presencial perdida devido à ameaça do coronavírus através de um dispositivo de videoconferência
Dada o contexto atual, não se pode entrar nas unidades de terapia intensiva da Rede de Saúde da Universidade de St. Luke, nos Estados Unidos, mas, caso fosse possível, assistia-se a algo que nem sempre é comum ver em ambientes hospitalares: um dispositivo com o software Teams da Microsoft em execução. Nos últimos meses, a rede hospitalar recorreu à tecnologia para unir a comunicação presencial perdida devido à ameaça do Coronavírus. O vírus, rotulado de pandemia pela Organização Mundial da Saúde, levou a que muitos governos impusessem bloqueios na esperança de retardar a sua propagação e dar aos hospitais tempo para tratar das vítimas. Com tudo isto, o hospital St. Luke adquiriu um dispositivo de videoconferência para ajudar a manter o contacto digital entre médicos de outros setores do hospital, e que se encontra na cabeceira de pacientes suspeitos de AVC, visto que, com o COVID-19, os médicos precisaram de encontrar novas formas de tratar os pacientes sem estar constantemente a mudar as várias camadas de equipamentos de proteção. De repente, assistiu-se a uma dependência de plataformas de videocoferência que fez com que aplicações como o Zoom, WebEx da Cisco, FaceTime da Apple, Duo do Google, Skype da Microsoft e Houseparty passasem a fazer parte do quotidiano de muitas pessoas. Mas nem sempre este processo foi fácil pois existem pacientes com Parkinson e idosos, a quem não é tão fácil ensinar o manuseamento desta plataforma. Outro dos benefícios desta plataforma são as visitas remotas a quem está internado e que oferece a possibilidade de ver, ainda que seja virtualmente, os seus familiares. Para além disto, a rede hospitalar começou a usar o chat de vídeo das equipas para consultas médicas e chega a receber mais de 3.000 marcações por dia. O sucesso desta plataforma foi notório e o hospital quer continuar com este processo quando esta crise passar. |