Ana Teresa Ribeiro, Country Sales Director da Sage Iberia, explica, em entrevista, as recentes alterações pelas quais a Sage passou, principalmente na Península Ibérica
Qual é o balanço que faz do ano fiscal de 2022? O que mais salientamos dos resultados do ano fiscal de 2022 é que a evolução da Sage para uma empresa 100% SaaS está concluída. Tivemos um ano excelente, tendo cumprido as nossas prioridades estratégicas e acelerado significativamente as receitas em todos os principais produtos e regiões. O crescimento das receitas recorrentes, as receitas do Sage Business Cloud e a evolução das taxas de subscrição e renovação, suportadas pelo aumento de novos clientes, deixam-nos bem posicionados para este novo ano. A Sage anunciou recentemente uma reestruturação interna, que junta o mercado português e espanhol numa única região. Quais são os objetivos para a região? Esta integração tem muita lógica para nós (e beneficia largamente os clientes e parceiros em ambos os países), porque Portugal e Espanha partilham sinergias e boas práticas há anos, mas era preciso ir mais longe, dentro da estratégia que a Sage está a desenvolver a nível mundial, e ampliar ainda mais esta colaboração. O meu grande objetivo é continuar a levar o nosso projeto a bom porto em solo nacional, procurando a eficiência dos processos, para podermos escalar o nosso crescimento de forma ainda melhor e mais rápida. Uma das áreas que mais tem crescido na Sage é o modelo de subscrição. Para os clientes, qual é a grande diferença entre o modelo de subscrição e os modelos mais antigos? Os modelos de subscrição permitem às empresas contratar apenas os produtos e serviços de que necessitam e ir escalando (ou reduzindo) o seu portfólio de acordo com as necessidades sentidas em cada momento. Isto permite-nos oferecer a cada parceiro e cliente as soluções personalizadas e mais adequadas para dar resposta às suas exigências, e também com uma relação custo-benefício muito mais ajustada aos investimentos que querem e podem fazer, pelo que acabou por se tornar na nossa grande aposta nos últimos anos, e a que queremos seguir no futuro. Os grandes resultados que tivemos no último ano, e que estão amplamente baseados nesta estratégia de SaaS e cloud, demonstram que estamos no caminho certo. Que novidades ao nível da oferta Sage podemos esperar? Por um lado, queremos consolidar o modelo 100% SaaS e completar o portfólio de soluções nativas da cloud em todas as regiões. Isso vai permitir- nos dar o passo seguinte, o mais relevante para nós em vários anos: o desenvolvimento da Sage Digital Network. Graças à tecnologia de cloud, IA e Big Data, vamos construir e desenvolver um ecossistema de rede que permite que todos os stakeholders da empresa (clientes, parceiros, a administração, os colegas, etc.) beneficiem da Inovação, conhecimento e talento da Sage, utilizando a mais avançada tecnologia. A Sage Digital Network assenta, então, nos pilares de: Inovação (novos avanços tecnológicos aplicados às soluções e serviços Sage através de API, desenvolvimentos com tech partners, etc.); Tecnologia (lançamento de novos produtos e serviços cloud como Sage Active, HCM Management, Sage Intact, etc.); Conhecimento (desenvolvimento de boas práticas tecnológicas, relatórios, planos de apoio e promoção da utilização de novas tecnologias, etc.); e Talento (através de acordos com entidades educativas, universidades e business schools, para melhorar as competências digitais dos profissionais e pessoas em risco de exclusão social). Qual é a previsão e objetivos para o ano fiscal de 2023, para a Sage? Entramos no ano fiscal de 2023 com um forte impulso, tendo feito progressos estratégicos positivos para acelerar o nosso crescimento. Olhando para o futuro, estamos confiantes de que o crescimento orgânico das receitas recorrentes será maior neste ano fiscal, impulsionado pela força do Sage Business Cloud. Também esperamos que as margens operacionais aumentem em 2023 e mais além, graças à expansão eficiente do grupo a nível global.
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