Embora oferecer a tecnologia mais avançada aos colaboradores seja muito importante para 55% dos decisores, apenas 43% dos profissionais acreditam que tal fator seja vital para o desempenho da sua atividade
Um dos resultados mais surpreendentes que 2020 deixou é ver como a tecnologia, os processos e as políticas empresariais se ajustaram rapidamente para permitir novas formas de trabalhar. O modelo híbrido chegou para ficar e 66% das empresas da região em EMEA estão a planear adotar um modelo operacional diferente do que existia nessas mesmas organizações antes da pandemia. Isto é indicado por um estudo realizado pela IDC para a Unisys, segundo o qual 64% das empresas admitem que o foco está agora em garantir a experiência segura do trabalhador. O estudo mostra uma dura realidade nas organizações: muitas empresas afirmam ter perdido o contacto com os seus colaboradores e, por isso, admitem que estavam a concentrar-se em prioridades erradas. Enquanto 38% dos gestores acreditam que o teletrabalho aprofunda as dificuldades de comunicação entre os membros da equipa, apenas um em cada quatro trabalhadores acredita que o teletrabalho é um problema a este respeito. Da mesma forma, 38% dos gestores acreditam que o teletrabalho conduz à perda da capacidade de gestão e visibilidade das tarefas, uma preocupação que afeta apenas 7% dos profissionais. O acesso à informação necessária para fazer o trabalho é um problema para 38% dos gestores, mas para apenas 11% dos colaboradores. O uso de novas tecnologias devido ao trabalho remoto é um desafio para 41% dos gestores, embora apenas 10% dos trabalhadores vejam isso como um desafio no seu dia-a-dia. Neste contexto, oferecer a tecnologia mais avançada aos trabalhadores é muito importante para 55% dos gestores. No entanto, apenas 43% dos profissionais acreditam que isso é vital para o desempenho da sua atividade. Em geral, os profissionais são muito mais positivos do que os gestores com a adoção de teletrabalho, sendo que para um em cada três não trouxe nenhuma grande transformação na forma como trabalha. Para além das preocupações demonstradas, dois em cada três gestores admitem que o trabalho remoto é tão produtivo ou até mais do que o trabalho em escritório. Com o objetivo de capitalizar esta tendência, 42% das empresas têm planos de investimento para gerar crescimento e priorizar a inovação uma vez ultrapassada a pandemia. Entre as tecnologias que poderão evoluir nas empresas nos próximos cinco anos estão 5G (para 48%), IoT (para 46%), inteligência artificial (52%) ou plataformas de segurança (40%). |