A IDC revelou num estudo recente que oito em cada dez empresas europeus pretendem comprar desktops para as suas empresas, segmento onde os equipamentos de pequeno formato e os mini PCs parecem estar a ganhar vantagem, pela economia de espaço e energia.
A mobilidade é uma tendência e está a chegar cada vez a mais empresas, mas os desktops continuam a ser o form fator que estas preferem. Esta é a principal conclusão da mais recente pesquisa da IDC, realizada junto de 600 executivos de PMEs e grandes empresas europeias. Aliás, uns esmagadores 84% indicaram estar a considerar a compra de desktops, pela sua maior durabilidade e performance, pelos preços mais reduzidos e por terem uma vida útil mais ampla. “A pesquisa confirmou que o tempo de vida médio de um desktop é superior em um ano ao do PC, o que reduz o custo total de propriedade para a empresa”, sublinha Maciek Gornicki, research director de personal computing na IDC EMEA. “Os preços mais baixos e a sua maior durabilidade fazem dos desktops a melhor opção para as empresas com orçamentos limitados e que requerem soluções para os empregados não móveis. Por outro lado, a maior segurança dos desktops beneficia as empresas que operam em indústrias como os seguros, a finança e a banca, assim como agências governamentais”. O futuro deste mercado, sugere a pesquisa da IDC, estará nos desktops de pequeno formato e nos mini PCs, que reúnem a preferência das empresas: 43% dos inquiridos disse considerar adquirir um dispositivo de pequeno formato, enquanto 35% demonstram-se dispostos a comprar um mini PC. Poupança de espaço e com os custos energéticos surgem como os fatores que pesam nesta decisão. Existem também setores de atividade específicos que planeiam adquirir um mini PC, nomeadamente no que diz respeito à implementação de soluções de digital signage. Outro dado relevante é o que indica que as empresas pretendem implementar o Windows 10 como o seu próximo passo rumo a um aumento da sua produtividade. De tal modo assim é que 40% dos inquiridos planeiam fazer a atualização nos próximos 12 meses. “A maioria das empresas espera implementar o novo sistema operativo sem ter que comprar um novo hardware inicialmente, sobretudo porque uma grande proporção da base instalada de desktops profissionais pode ajustar-se aos requisitos do Windows 10”, explica Gornicki. “Há empresas que, no entanto, consideram adquirir em simultâneo o novo hardware devido à chegada da nova plataforma Intel Skylake, que, espera-se, trará melhorias ao nível da gestão e segurança, e uma maior eficiência em comparação com as plataformas mais antigas. Juntamente com o Windows 10, tal poderá ser suficiente para desencadear uma onda de renovação moderada no início de 2016”. |