Segundo o mais recente estudo da Ricoh, 92% das empresas europeias afirmam não estar preparadas para o mercado único digital na União Europeia, sendo que em Portugal apenas 30% estão a par desta iniciativa
Este estudo sobre o mercado online europeu contou com a participação de 1.360 líderes de negócio de toda a União Europeia (UE), demonstrando resultados preocupantes, dado que apenas 7% das PMEs na UE vendem além-fronteiras. Este é um valor que terá de subir para que a economia europeia possa crescer, sendo que 65% das empresas revelam a sua intenção de expansão para outros países europeus nos próximos cinco anos. Contudo, para esta medida ser possível, é necessário que estas empresas adiram ao mercado único digital. O estudo revela ainda que a maioria dos inquiridos verificam os benefícios do mercado único digital, apontando um aumento no número de consumidores (56% dos inquiridos), a oportunidade de aceder a novos mercados europeus (52%), a redução dos custos de operação (48%) e o processos e sistemas internos mais eficientes na empresa (44%) como os principais. Estes dados confrontam os 24% que representam as empresas que não encontram quaisquer tipo de benefícios no mercado único digital, que confessaram a sua preocupação sobre o impacto que poderá trazer às suas estruturas. Em relação às preocupações, existem empresas que revelam não estar preparadas para o aumento da concorrência que o mercado único digital trará (42%), com 30% das preocupações a incidirem na questão dos custos, 34% nos recursos necessários à capitalização desta oportunidade e 29% a apontarem a insegurança pela falta de leis de comércio além-fronteiras claras. As preocupações dos inquiridos prendem-se também com a questão da sua força digital, com apenas 9% dos líderes de negócio a afirmarem que o seu país é “muito forte” na tecnologia digital. A União Europeia considera o mercado único digital, planeado já para o próximo ano, como um passo necessário para que a Europa consiga desenvolver uma vantagem competitiva a nível global. |