Os Centros de Dados de grande dimensão e centralizados nem sempre são a melhor resposta para lidar com o crescimento da IoT, que exige menor latência. A computação de proximidade é a resposta
Em 2013, os especialistas previram que em 2020 teríamos 30 mil milhões de objetos conetados à Internet, juntamente com 4 mil milhões de pessoas.
Como se vê, os Centros de Dados de grande dimensão e centralizados nem sempre são a melhor resposta para lidar com esse tipo de cenário. De uma perspetiva técnica, a razão resume-se a duas questões fundamentais: a latência e a largura da banda. Se os dispositivos estiverem muito afastados, é introduzida muita latência no processo. E à medida que o número de dispositivos aumenta, o mesmo acontece com a quantidade de largura de banda necessária para suportar toda a transferência de dados. Naturalmente, a IoT não é o único motor destas tendências. Os consumidores também desempenham um papel, já que atualmente é comum cada pessoa ter pelo menos um ou dois dispositivos conectados à Internet, muitas vezes de alta velocidade. A Netflix é um exemplo de como essa arquitetura se desenvolve na prática. Para melhorar a experiência do consumidor e reduzir os seus próprios custos, a Netflix adotou um modelo de entrega de conteúdo em rede. Impele o vídeo do ponto de origem para uma rede de servidores regionais em diferentes países. Lá, é replicado para entrega ao cliente. A estratégia oferece uma experiência muito melhor aos clientes enquanto ajuda a Netflix a reduzir os custos, porque não está a enviar fluxos de vídeo de ponta a ponta em duplicado através da sua rede. Para dimensionar e construir rapidamente todos estes Centros de Dados de proximidade a nível local e regional, os fornecedores de cloud vão procurar acomodar infraestrutura em instalações de colocation já existentes. Mas isso é apenas uma peça do quebra- -cabeças. Empresas de várias áreas querem construir as suas próprias redes IoT e irão precisar de ajuda, não só para recolher os dados de dispositivos distantes, mas para analisá-los no sentido de acrescentarem valor ao negócio. Estas empresas necessitarão dos fornecedores de colocation que se posicionam para resolver as duas peças do quebra-cabeças.
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