Se 2022 foi o ano da cloud híbrida, então 2023 poderá vir a ser o ano em que as empresas irão efetivamente experimentar as vantagens de combinar os ativos on-prem com a diversificação dos seus serviços em vários cloud providers. Conhecida por adoptar uma abordagem multicloud, esta é uma estratégia que oferece uma panóplia de vantagens incluindo maior flexibilidade e segurança
Parece-nos claro que a pandemia teve um papel importante no crescimento do negócio de cloud. Vários estudos apontam para a pandemia como o verdadeiro motivador da transformação digital das empresas. De acordo com o Gartner®, o negócio de cloud chegará aos 474 mil milhões em 2022- um aumento significativo face a 2021 (próximo dos 400 mil milhões). O mesmo estudo aponta para que 85% das organizações terão uma estratégia de “cloudfirst" até 2025. Em Portugal o mercado também segue essa tendência e, segundo dados da IDC, estima-se que o negócio de cloud tenha um valor próximo dos 300 milhões de euros em 2022 com um crescimento superior a 20% ao ano. Na jornada para a cloud, as empresas terão de definir uma estratégia alinhada com o negócio e com as competências e recursos que fazem parte do seu ecossistema. O objetivo a que se propõem terá de ter em consideração:
O sucesso de um projeto de transformação digital está intrinsecamente dependente do recurso a parceiros certos, capazes de entender o negócio dos clientes, e munidos de meios e recursos humanos capazes de o aconselhar com as mais recentes tecnologias. O poder do universo digital atual é tão forte e abrangente, que cabe aos parceiros colocarem este poder à disposição dos seus clientes, em qualquer local, em qualquer momento e da forma que lhes for mais conveniente. Excelentes exemplos desta interação são o Networking On-Demand e as Redes SDWAN com cloud gateways. O Networking On-Demand permite alinhar as necessidades de recursos cloud com o modelo de networking à medida, rápida e ágil na entrega, e com consumos optimizados. As Redes SDWAN com cloud gateways, com conectividade a múltiplas zonas dos CSP, permitem uma otimização dos f luxos de tráfego dentro da rede, colocando as empresas no caminho certo para atingirem os objetivos definidos. Neste ecossistema, a conectividade pode ser considerada a personagem principal. Qualquer estratégia de cloud, seja ela assente em Multicloud ou cloud hibrida, terá nas comunicações e no networking a base de sustentabilidade para o sucesso do projeto. O desempenho da solução de cloud é tão forte quanto a rede que suporta a solução e o grau de inovação que o parceiro e rede podem entregar. As redes tradicionais, como implantadas tradicionalmente, têm dificuldade em acompanhar as exigências e requisitos da cloud. Redes e arquiteturas mais antigas podem ser inadequadas para as necessidades complexas das soluções. Em suma, as organizações devem certificar- se que escolhem o parceiro ou parceiros certos com competência e tecnologia capazes de responder aos desafios atuais e futuros da empresa. No caso dos parceiros de telecomunicações estes devem oferece conexões com os principais cloud providers (CSP) através de uma arquitetura capaz de entregar acessos escaláveis (se possível on demand para maior flexibilidade) e resilientes.
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