Google remove aplicações Android e proíbe criadores de aplicações que usam anúncios fora da aplicação, originando spam
A Google apresentou um plano para reprimir alguns criadores abusivos de aplicações Android que quebram as regras da loja de aplicações, mostrando anúncios fora da aplicação. Para a Google esta é uma das piores formas de abuso dos utilizadores, um comportamento disruptivo e uma forma perigosa de gastos inválidos por parte dos anunciantes. O termo “anúncios fora da aplicação” refere-se a anúncios originários de uma aplicação, que aparecem sobrepostos a outras aplicações, ou na tela inicial do dispositivo, não sendo claro para os utilizadores de onde vêem, originando assim spam. A Google remove 600 aplicações Android na correção do adware da Play Store e exclui criadores de aplicações das suas plataformas de monitorização de anúncios, como é o caso do Google AdMob e do Google Ad Manager, impedindo os fabricantes de monitorizar as suas aplicações, mesmo fora da Play Store. "Desenvolvemos recentemente uma abordagem inovadora para detectar quando as aplicações mostram anúncios fora de contexto", afirma Bjorke. Nos últimos anos, Craig Silverman, repórter do BuzzFeed tem reportado estas fraudes na Play Store, destacando como exemplo o Cheetah Mobile, um dos maiores fabricantes de aplicações para Android no mundo. O fabricante do Sistema Operacional Android, elaborou um plano de três etapas para garantir que o ecossistema de anúncios da Play Store e do Android permanecem saudáveis. Posto isto, a Google está a trabalhar para melhorar a oferta de ferramentas para os fabricantes de aplicações, com o objetivo de os tornar compatíveis com os padrões do setor de anúncios, garantindo que os fabricantes são informados de que existem limites na maneira como podem incomodar os utilizadores de Android. A Google garante ainda que planeia mudar a forma como o próprio Sistema Operacional Android funciona com esta nova onda de spam. |