À medida que a indústria evolui a níveis sem precedentes, também os sistemas de software por trás dela evoluem.
Embora as soluções de planeamento de recursos empresariais (ERP) tenham trazido a gestão de dados e pontos de vista de ponta a ponta às empresas durante décadas, alguns sistemas iniciais careciam de flexibilidade. Mesmo as soluções de ERP de segunda geração eram por vezes complexas, não fazendo o suficiente para ajudar a aumentar a produtividade. Isto está a mudar. Mais uma vez, as soluções ERP estão a assegurar uma transformação. Esta nova abordagem, ERP 3.0, está focada em capacitar os utilizadores, acelerar as tarefas e apoiar tomadas de decisões rápidas. Os insights baseados em dados, alimentados pela inteligência artificial (IA), estão no centro desta abordagem moderna — e o impacto potencial na produtividade é imenso. Um olhar para o passadoAs versões tradicionais e iniciais eram tipicamente caras, inflexíveis, difíceis de usar e dolorosas de implementar. A geração seguinte de ERP procurou colmatar estas falhas, trazendo belas experiências de design e experiências intuitivas de utilizadores para os desktops, flexibilidade possibilitada por aplicações em cloud e acessibilidade móvel melhorada, e a introdução de inteligência adicional através da BI e IA. Mas, apesar de muitos players do setor professarem que a segunda geração de soluções ERP representou o auge de amadurecimento da indústria, e um motor de maior rentabilidade para os fabricantes, a investigação mostra um quadro diferente. O problema da produtividadeApesar dos investimentos do ERP, sem dúvida que proporcionam um ROI claro, um grande problema persiste hoje para os fabricantes. A produtividade – que é medida pela quantidade de trabalho produzido por hora de trabalho – continua a ser um enorme problema em todo o mundo, uma vez que as taxas de muitas economias avançadas permanecem perto dos seus mínimos históricos. Embora a causa exata da queda não seja clara, a produtividade é fundamental para o crescimento económico a longo prazo e para um nível de vida mais elevado. Uma mão de obra altamente produtiva é essencial para a eficiência operacional, para satisfazer as exigências dos clientes, para controlar os custos, para manter as margens num mercado global altamente competitivo. Portanto, os níveis atuais de produtividade representam um desafio que não pode ser ignorado. Conheça o ERP 3.0O conceito de pessoas no centro do ERP pode parecer, à primeira vista, um antagonismo. No entanto, para quem já mandou as mãos ao ar em frustração por não conseguir o documento necessário para desbloquear algo, responder a uma consulta da cadeia de abastecimento, obter uma peça sobressalente, ou garantir que uma entrega é feita a tempo e na totalidade, certamente irá agradecer. Estes pequenos incidentes somam-se, causando atrasos, impedindo a tomada de decisões e interferindo com uma cultura de empresa colaborativa e inovadora. Tais percalços nos fluxos de trabalho, seja no shop floor ou no back office, não podem mais ser tolerados. Capacitar as pessoasO velho ditado de que a melhor tecnologia falhará nas mãos das pessoas erradas prova-se vezes sem conta. Claro que são as pessoas, não os sistemas, que são, em última análise, responsáveis por impulsionar o valor do negócio, seja através de melhoria contínua ou transformação digital em todo o mundo. Os sistemas concebidos para maximizar o potencial das pessoas e capacitá-las estão, portanto, destinados a ter sucesso. O ERP 3.0 encarna este caráter, e trata-se de fornecer as ferramentas para ajudar as pessoas a serem o melhor que podem ser, capacitar os recursos, acelerar as tarefas e apoiar a tomada de decisões rápidas com base nos melhores e mais recentes conhecimentos. Funcionalidades inovadoras ajudam a impulsionar esta nova abordagem. Para ser claro, esta mudança não se trata apenas de facilitar a experiência do utilizador — isto já foi abordado. Desta vez centra-se na imagem completa de cada colaborador, de um operador que precisa de verificar uma recente mudança de especificações a um gestor de negócios que está a planear tarefas da equipa. A tecnologia pode ajudar a apoiar a tomada de decisões informadas, a intervenção proativa, a resolução de problemas criativos e a partilha de dados interdepartamentais. Bem-vindo à idade de ERP 3.0.
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