Relatório que se baseia num inquérito global a 300 executivos da indústria de semicondutores esperam que os desafios da cadeia de abastecimento da indústria diminuam até 2024
Três quartos (76%) dos gestores de empresas de semicondutores globais esperam que os desafios da cadeia de abastecimento da indústria diminuam até 2024. Contudo, as organizações precisam de estar preparadas para resistir a outras pressões do mercado, concentrando-se em investimentos que ajudem a impulsionar o crescimento, segundo um novo estudo da Accenture. O relatório, intitulado “Pulse of the Semiconductor Industry: Balancing Resilience with Innovation”, baseia-se num inquérito global a 300 executivos da indústria de semicondutores que avaliam as perspetivas da cadeia de abastecimento das suas empresas e os roteiros de inovação. Os executivos citaram desafios que poderiam afetar a sua capacidade de inovação mesmo como os efeitos prolongados da COVID-19 na cadeia de abastecimento. As outras questões identificadas com mais frequência relacionam-se com a geopolítica (citada por 48% dos inquiridos), com as ameaças de cibersegurança (42%), com a mudança do panorama competitivo (39%) e com a escassez de talentos (35%), entre outros. Face a uma mudança no cenário industrial, dois terços (65%) dos executivos disseram acreditar que o ritmo da lei de Moore - em que o número de transístores num circuito integrado duplica cerca de dois em dois anos - abrandará até 2024. Além disso, 56% acreditam que a promoção de uma forte proteção e reforço da PI é uma das melhores formas de aumentar a resiliência da indústria para o futuro. Syed Alam, global lead of Accenture’s High Tech industry explica que “à medida que nos deparamos com uma desaceleração da procura de chips, justificado pelo crescimento de preocupações inflacionistas e pelo abrandamento da escassez de oferta, as empresas de semicondutores enfrentam um novo conjunto de desafios impulsionados pelo contexto geopolítico e por uma diminuição na disponibilidade de talentos”. Syed Alam acrescenta ainda que “para serem bem-sucedidas, as empresas precisam de equilibrar a sua resistência em tempos difíceis com investimentos contínuos em inovação”. |