O investimento surge com o objetivo de melhorar a gestão das incertezas da cadeia de valor e reequilibrar as operações
O Own Your Transformation, novo estudo do IBM Institute for Business Value, revela como os líderes estão a enfrentar desafios significativos na cadeia de valor provocados pela pandemia, inflação, alterações climáticas, eventos geopolíticos, entre outros, e como planeiam criar as cadeias de valor futuras. Com informações de 1.500 Chief Supply Chain Officers (CSCO) e Chief Operating Officers (COO), o relatório revela que estes profissionais estão a aumentar os investimentos em automação, IA e fluxos de trabalho inteligentes, ecossistemas e sustentabilidade, e que estão a reequilibrar e reimaginar as suas operações na cadeia de valor. “À medida que as empresas globais avançam para combater o stress sem precedentes da cadeia de abastecimento criados por preocupações geopolíticas e macroeconómicas como a inflação, é imperativo que se concentrem em iniciativas de analytics, IA e automação em cinco áreas-chave - os 5 C: cliente, tesouraria (do inglês, cash), custo, cultura e carbono”, afirma Jonathan Wright, IBM Global Managing Partner em Sustainability Services and Global Business Transformation. “Desde a área financeira e de compras, à área comercial e de marketing, e até a esforços de ESG e recrutamento, a automação e IA permitem aos CSCO e às suas organizações recolher dados, identificar riscos, validar documentação e fornecer dados de auditoria, mesmo em períodos de inflação elevada, ao mesmo tempo que gerem o consumo de carbono, energia e água”, completa. O estudo indica que os CSCO estão a selecionar tecnologias de IA e automação para fornecer interconectividade com parceiros e fornecedores e permitir operações sustentáveis e flexíveis e previsibilidade, assim como para ajudar a monitorizar e rastrear o desempenho. Por outro lado, a sustentabilidade é, simultaneamente, um desafio e uma força para a mudança. Os CSCO inquiridos classificam a sustentabilidade como o terceiro maior desafio nos próximos anos, apenas atrás das perturbações na cadeia de abastecimento e das infraestruturas tecnológicas. Subiu quase 30% nos últimos três anos. Nesse âmbito, 52% coloca a sustentabilidade no topo ou perto do topo da sua lista de prioridades, 50% refere que os seus investimentos em sustentabilidade vão acelerar o crescimento do negócio, e 56% dos investidores, 50% dos membros do conselho de administração e 50% dos clientes dizem que sofrem pressão mais direta para a transparência da sustentabilidade. Adicionalmente, segundo a IBM, 20% dos inquiridos distinguem-se por acelerar a inovação liderada por dados para se prepararem para um futuro precário, e este grupo já está a superar os seus pares em métricas-chave, incluindo o registo de um crescimento anual de receitas 11% superior ao dos seus pares. Além disso, estão a integrar fluxos de trabalho automatizados em funções organizacionais e com os seus parceiros para terem visibilidade e insights e agirem em tempo real (mais 95% do que outros CSCO) e estão a modernizar a sua infraestrutura tecnológica – 56% estão, atualmente, a operar em cloud híbrida e 60% estão a investir em infraestruturas digitais para escalar e entregar valor. Da mesma forma, estão a alargar as suas iniciativas de sustentabilidade, criando produtos e serviços. 58% veem oportunidades para melhorar o envolvimento do cliente em relação aos imperativos de sustentabilidade, e dizem que têm um foco mais profundo na cibersegurança (quase 20% mais do que outros CSCO). |