Como manter os millennials felizes no local de trabalho?

A geração Y, mais conhecida como “millennial”, tem expetativas e exigências diferentes no local de trabalho. “Gerir millennials requer elasticidade para pensar de modo diferente de padrões instituídos nas organizações", realça Carla Rebelo, diretora-geral da Adecco em Portugal. "É um desafio cujo retorno acaba por ser muito positivo”, adianta.

Numa altura em que os millennials confiam menos nas empresas, segundo a empresa de recrutamento, existem algumas formas de assegurar a sua satisfação.

A Adecco selecionou medidas a adotar, com base num estudo mundial realizado recentemente.

O primeiro passa por comunicar “abertamente” com os colaboradores millennials, no sentido de encorajar a que partilhem as suas preocupações.

Também é importante compreender verdadeiramente o que esta geração deseja, para que seja possível ir ao encontro das suas expetativas.

A Adecco destaca ainda que a popularidade do trabalho em regime freelancer está a crescer. As empresas devem por isso apresentar “opções de trabalho flexíveis” e criar mais oportunidades para posições temporárias.

E porque os millennials não apreciam a permanência, um equilíbrio entre o trabalho e a vida pessoal, a par de horários flexíveis, ajudam a que se fixem nas empresas.

Também é importante, segundo a Adecco, que as empresas trabalhem junto dos seus colaboradores com o intuito de “eliminar estereótipos e discriminação”, algo que é fundamental para as organizações que pretendam “criar uma força de trabalho diversificada e reter uma geração de colaboradores empáticos, produtivos e socialmente conscientes”.

A empresa de RH e outsourcing salienta ainda a importância de realçar os benefícios do reverse mentoring aos colaboradores mais antigos. Deste modo é possível “promover o trabalho em equipa e a eficiência”, e fazer com que as pessoas compreendam melhor as necessidades de cada um e, consequentemente, o próprio negócio.

Por último, a Adecco sublinha a ascensão da utilização de chatbots, que permite às empresas garantir que as equipas estão “completamente envolvidas, bem conetadas e a lidar com as tarefas rapidamente”.