Arvid Krishna, CEO da IBM, acredita que 80% dos empregados da 'Big Blue' vão trabalhar de forma híbrida, num misto de trabalho presencial no escritório e remotamente
A IBM é uma das mais recentes tecnológicas a juntar-se à lista cada vez maior de empresas que planeiam adotar uma abordagem flexível para o trabalho remoto, mesmo após a pandemia, embora o CEO da IBM tenha preocupações sobre como a estratégia poderá impactar a cultura da empresa. O CEO da IBM, Arvind Krishna, explicou à Bloomberg que 80% dos funcionários da empresa podem permanecer em funções híbridas indefinidamente, gastando "pelo menos três dias por semana, talvez não todas as oito a dez horas, mas pelo menos alguma fração desses três dias, no escritório". Krishna disse que 10% a 20% dos funcionários poderiam ficar totalmente remotos, mas mostra-se preocupado "com a trajetória das suas carreiras". "Se se querem tornar em gestor de pessoas, se querem ter mais responsabilidades ou se querem construir uma cultura dentro das suas equipas, como é que fazemos isso remotamente?", indicou Krishna. Em fevereiro, à Insider, Nickle LaMoreaux, diretor de RH da IBM, referiu que a maioria dos funcionários vão precisar de ir ao escritório "de vez em quando", mas que poucos vão precisar de ir cinco dias por semana. Atualmente, a IBM tem cerca de 15% de sua força de trabalho global a entrar no escritório "algumas" vezes, enquanto "cerca de 5% nunca vai para casa". Independentemente disso, Krishna acrescentou que a transição para um modelo híbrido de longo prazo "não vai acontecer do dia para a noite", acrescentando que os pais podem ficar totalmente remotos até as escolas reabrirem A IBM também está planear reduzir os seus escritórios físicos, uma vez que planeia que os funcionários gastem menos tempo no escritório. A IBM estima que irá cortar uma parte significativa dos locais que possuíam antes da pandemia. |