CEO consideram colaboradores como uma das prioridades

Inquérito junto dos CEO revela que os investimentos em recrutamento de novos talentos estão a mudar

CEO consideram colaboradores como uma das prioridades

Os CEO consideraram a mão de obra a terceira prioridade para os seus negócios no período de 2024 para 2025, ficando apenas atrás do crescimento e do investimento em tecnologia, de acordo com o mais recente inquérito da Gartner.

Segundo os resultados do inquérito, 57% dos CEO planeiam aumentar os seus investimentos nos setores de pessoas e cultura da empresa, um decréscimo dos 69% registados no ano anterior. Da mesma forma, menos de metade dos líderes executivos (46%) tencionam aumentar o investimento no recrutamento, ao contrário dos 54% registados em 2022.

A importância que os CEO estão a dar à estratégia de crescimento e ao papel da tecnologia – especialmente da inteligência artificial (IA) – no apoio ao crescimento, tem feito com que a atenção dada à mão de obra diminua”, explica Alexander Kirss, Senior Principal da HR Gartner Practice. “86% dos líderes executivos inquiridos declararam que vão usar a IA para ajudar a manter ou aumentar as receitas da empresa e 56% estimam que a produtividade da empresa poderá aumentar pelo menos 11% com o uso da IA generativa nos próximos dois anos”.

Os Chief Human Resources Officers (CHRO) assumem um papel importante ao ajudar os seus CEO a definir, reforçar e desenvolver quais são as suas prioridades para a atração e retenção de talento, de forma a estar alinhado com os investimentos planeados. Além de reverem as prioridades em conjunto com os CEO, os CHRO podem ainda beneficiar de parcerias realizadas com uma ampla rede de colegas C-suite, líderes multifuncionais ou redes de CHRO fora da sua empresa de forma a compreender as necessidades emergentes das suas áreas de negócio.

Os líderes executivos muitas vezes têm visões abrangentes sobre o talento, mas lutam para transformar essas visões num conjunto de prioridades de talento que podem ser concretizados. Os CHRO que conseguem transformar com sucesso essas visões em realidades operacionais tornam-se arquitetos indispensáveis do plano estratégico de talentos de uma empresa e acabam por consolidar o seu papel como um parceiro de confiança do CEO”, afirma Kirss.

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