A maioria dos clientes está a utilizar mais de 15 serviços na cloud como parte da sua estratégia de consumo
A Nutanix publicou os resultados de um novo relatório que revela que, na sequência de um crescimento significativo do consumo em cloud em muitos setores verticais em 2019, registou-se também uma mudança devido à COVID-19. Assim, embora parte do crescimento tenha contraído, o compromisso com o digital e o teletrabalho fez com que as indústrias da tecnologia, dos media e das telecomunicações tivessem aumentado o seu consumo na cloud, com um crescimento constante até ao primeiro semestre de 2020. A taxa de crescimento da despesa nestes setores foi de 135% no último trimestre de 2019 e de 29% entre fevereiro e maio de 2020. Por outro lado, os setores da indústria transformadora e do retalho registaram uma diminuição da sua utilização de mais de 40% durante o primeiro trimestre de 2020, quando a despesa em cloud do ano anterior tinha aumentado a um ritmo desequilibrado, com um crescimento de 363% no terceiro trimestre. No setor da saúde, o consumo em cloud tem sido volátil, enquanto no setor dos serviços financeiros, a incerteza sobre o advento do COVID-19 fez com que o uso da cloud abrandasse 10% em fevereiro deste ano, recuperando rapidamente com um crescimento de até 34% em abril. Em termos de consumo em cloud para serviços, a computação ainda representa a maior despesa de todos os segmentos e 70% dos gastos em cloud provêm do IaaS. O relatório observa que os clientes empresariais são os que mais gastam em analíticos e serviços emergentes, a maioria deles em Azure. Por outro lado, a adoção de DBaaS relacional na cloud está a acelerar, e as bases de dados relacionais como um serviço estão a tornar-se um serviço amplamente utilizado em AWS e Azure. O estudo reflete a elevada maturidade e adoção desta tecnologia, uma vez que a maioria dos clientes utiliza mais de 15 serviços em cloud como parte da sua estratégia de consumo. O dimensionamento correto e a eliminação de recursos não usados podem ajudar a reduzir os gastos entre 10 a 15%. |