Mais de dois terços dos retalhistas consideram a transformação digital essencial. A cloud é um componente cada vez mais importante, sendo o SaaS a fonte de aplicação mais popular
A transformação digital no setor do retalho é cada vez mais notória, de acordo com um novo estudo global publicado pela Fujitsu e conduzido pela consultora DataDriven, que revela que mais de dois terços dos retalhistas consideram que a transformação digital é essencial para a sua tecnologia neste segmento, e apenas 7% discordam. Grande parte dos projetos de transformação digital já estão avançados na maioria das empresas, com os departamentos financeiros a liderarem o caminho, com uma implementação madura ou muito avançada em 63% dos inquiridos. A transformação digital está por detrás de várias mudanças estratégicas no setor do retalho, que são identificadas no estudo como o crescente compromisso com as vendas online, com 34% a oferecer a maioria dos seus produtos e serviços online, uma tendência acelerada pela crise global COVID-19. Muitos operam sob um modelo híbrido online e físico que se baseia em iniciativas como "comprar online, levantar o produto na loja". Por esta razão, 64% concordam que o comércio online e físico está a aproximar-se. Para 69%, a abertura da disponibilidade de dados retalhistas aos compradores, como os níveis atuais de inventário de produtos, é um passo positivo para os vendedores. A transformação digital também está a favorecer a redução de custos, especialmente na logística, bem como um melhor atendimento ao cliente. Entre as opções tecnológicas, a cloud é um componente cada vez mais importante do processamento de TIC no retalho. O software as a Service (SaaS) é a fonte de aplicação mais popular (32%). No entanto, um número significativo deles agarra-se ao processamento interno (24%), ou aplicações empresariais disponíveis no mercado (18%). A inteligência artificial (IA) é também cada vez mais importante no retalho, uma vez que 69% considera que é uma oportunidade e apenas um número ligeiramente menor (66%) acredita que conduzirá a uma melhor qualidade de vida e permitirá a criação de novos postos de trabalho. Embora as tecnologias associadas à Internet das Coisas tenham muitas aplicações no retalho, a sua adoção ainda é baixa, mas é importante notar que 69% acreditam que esta tecnologia vai acabar por revolucionar o comércio. |