“Uma transformação digital bem executada, é como uma lagarta a transformar-se numa borboleta mal executada, a única coisa com que ficamos é uma lagarta muito rápida.” – George Westerman
A transformação digital é normalmente associada à introdução de novas tecnologias no seio da organização, em áreas onde se antecipem importantes ganhos de eficiência, ou níveis superiores de satisfação do cliente. No entanto, a transformação digital é mais do que a simples substituição de tecnologia, é necessário compreender claramente as vantagens e os limites de cada uma, de modo a entender como o modelo de negócio poderá mudar, tornando-se mais eficiente. Deve ser sempre uma mudança de paradigma para a organização que gera novas oportunidades. A transformação digital deve assentar em quatro pilares: tecnologia, dados, processos e capacidade de a organização efetuar a mudança, que quando considerados em conjunto formam um todo mais poderoso do que a soma das partes. Entender como cada tecnologia em particular contribui para uma oportunidade de transformação, adaptar essa tecnologia às necessidades específicas do negócio, integrando-a com os sistemas existentes, por vezes sistemas antigos difíceis de adaptar, é extremamente complexo. São necessários conhecimentos tecnológicos abrangentes e profundos, e conhecimento do negócio para produzir a tecnologia que o satisfaça. A transformação digital necessita de dados de qualidade e de utilização crescente de analítica. Novos forma- tos de dados e novas fontes de dados, internas e externas à organização, têm que ser considerados. São necessários conhecimentos abrangentes e profundos em dados e analítica. A transformação necessita de uma visão processual do trabalho desenvolvido pela organização. Sem esta visão holística que atravessa os vários silos departamentais, a transformação fica reduzida a uma série de melhorias incrementais, potencialmente importantes, mas longe de terem o verdadeiro poder transformador. Por fim, e não menos importante, precisamos do talento capaz de apoiar a organização a efetuar essa mudança. Reunir a equipa certa de tecnologia, dados e processos capaz de trabalhar em conjunto, enquadrada por uma liderança forte capaz de trazer a mudança é o fator mais importante que uma organização que contempla a transformação digital deve considerar. O impacto que a COVID-19 causou à economia mundial veio redobrar a importância da transformação digital, a necessidade das organizações se adaptarem tomou novos significados. Faz parte da cultura da SoftFinança, ao longo dos nossos 30 anos de existência, entregar projetos de mudança e adaptação a novos paradigmas, recorrendo a um conjunto de competências de negócio e tecnologias que permitem uma forte aliança com os nossos clientes para alcançar o sucesso destas mudanças. É com este espírito de abraçar a mudança e com o profundo e alargado conhecimento de tecnologia que temos vindo a enfrentar cada novo desafio. Ao longo dos 30 anos da nossa existência temos estado em projetos que marcaram a história das organizações na forma como estas se souberam adaptar e reinventar. Estivemos presentes no surgimento dos primeiros cartões bancários, fomos pioneiros nas primeiras soluções multimarca para as redes de ATMs, criámos a primeira rede interbancária de serviços em S. Tomé e Príncipe levando serviços financeiros onde até então não existiam, apostámos também na gestão digital do atendimento, e no desenvolvimento de soluções inovadoras para dispositivos móveis, com serviços de pagamento, gestão financeira, seguros, crédito. São 30 anos marcados pela transformação digital da sociedade. Atualmente, apoiamos organizações a pensar e a pôr em prática estratégias de transformação digital. O projeto de modernização da indústria farmacêutica que estamos a desenvolver com a ADDO Pharm, que contempla a criação de uma plataforma digital agregadora de cerca de 300 farmácias, bem como a plataforma de e-commerce desenvolvida em parceria com a ADBP - Associação de Dinamização da Baixa Pombalina, que permite a cada loja física oferecer a sua correspondente digital, são dois exemplos recentes. O nosso envolvimento em cada projeto, e a capacidade de relacionamento com os nossos parceiros, a nossa disponibilidade para informar e formar, a nossa orientação pela solução, faz de nós um referencial de confiança que permite aos nossos parceiros fazerem parte da mudança em vez de serem a sua oposição. Em conclusão, a transformação digital, quando apoiada numa estratégia sólida, implementada por uma equipa de excelência que seja capaz de fazer a organização concretizar a mudança, tem em si o potencial para gerar novos patamares para a organização. Quando ela é encarada como uma mera substituição de tecnologia, os ganhos, por mais visíveis, são apenas uma lagarta muito rápida.
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