O valor das cadeias de abastecimento tem de exceder o valor da poupança de custo de forma a fazer parte do plano estratégico para além dos tempos de crise
Segundo a Gartner, os Chief Supply Chain Officers (CSCO) precisam de identificar novas oportunidades para estabelecer valor de forma a determinar o papel estratégico que as cadeias de abastecimento têm numa organização. Durante a Gartner Supply Chain Symposium/Xpo em Barcelona, foram reveladas quatro áreas necessárias para os CSCO se focarem de forma a criar mais valor nas cadeias de abastecimento inclui contribuições de valor acrescentado, anti fragilidade, simplicidade concebida e a utilização de Inteligência Artificial (IA) e de IA generativa. “As cadeias de abastecimento têm sido e vão continuar a ser campeãs de eficiência e da poupança de custos das suas empresas”, afirma Tom Enright, VP Analyst da Gartner Supply Chain Practice. “Nós também sabemos que o valor das cadeias de abastecimento é muito maior. Os líderes conseguem também providenciar valor na forma da experiência em apoio ao cliente, sustentabilidade, redução de riscos, inovação e crescimento, enquanto mantém-se atentos ao custo associado”, acrescenta. Para a função da cadeia de abastecimento recuperar influência numa altura pós-crise, os CSCO têm de entregar contribuições de valor acrescentado onde os seus investimentos criam um impacto máximo nas suas prioridades. Para alcançar isso, os Chief Supply Chain Officers têm de definir áreas de foco e limites, repensar nos papéis que as cadeias de abastecimento têm, e identificar e executar ações de valor acrescentado. “Várias partes interessadas entendem que a pior parte da crise das cadeias de abastecimento já passou e os CSCO agora enfrentam a possibilidade de receberem menos recursos e de voltarem a ter um papel mais restrito dentro da empresa”, refere Enright. “Contudo, existem oportunidades para criar mais valor empresarial. Depende dos CSCO identificar e dar prioridade a esses investimentos que podem entregar diferentes fontes de valor, alinhados com os pontos fortes das suas equipas e as prioridades da empresa”, remata. |