Trump assina ordem executiva para procurar manter liderança dos EUA em tecnologias de IA

A nova ordem executiva de Trump para manter a liderança dos EUA em inteligência artificial revoga políticas anteriores e exige que seja feito um plano de ação em 180 dias

Trump assina ordem executiva para procurar manter liderança dos EUA em tecnologias de IA

A Casa Branca anunciou que o presidente Donald Trump assinou uma nova ordem executiva criada para manter a liderança global dos EUA na tecnologia de inteligência artificial e focada na “inovação da Inteligência Articial(IA). Trump dedicou a sua primeira semana de presidência à assinatura de decretos executivos, sendo que um já foi bloqueado por um juiz por violar a constituição dos EUA.

Para manter esta liderança, precisamos de desenvolver sistemas de IA livres de preconceitos ideológicos ou agendas sociais projetadas”, lê-se na ordem executiva. “Com as políticas governamentais certas, podemos solidificar a nossa posição como líder global em IA e garantir um futuro mais risonho para todos os americanos. Esta ordem revoga certas políticas e diretivas de IA existentes como barreiras à inovação de IA americana, abrindo caminho para que os Estados Unidos atuem de forma decisiva para manter a liderança global em inteligência artificial”.

A ordem de Trump não revelou que políticas específicas estão a impedir o desenvolvimento da IA, mas pretende procurar e rever “todas as políticas, diretivas, regulamentos, ordens e outras ações tomadas” como resultado da ordem executiva de IA de 2023 do ex-presidente Joe Biden.

Uma parte principal da ordem de Biden foi a exigência de que as empresas tecnológicas que criam os modelos de inteligência artificial mais poderosos partilhem detalhes com o governo sobre o funcionamento destes sistemas, antes de serem entregues ao público.

O decreto executivo de Trump exige ainda o desenvolvimento de um plano de ação de IA no prazo de 180 dias. A equipa que vai liderar o trabalho vai ser composta por responsáveis de tecnologia e ciência da Casa Branca.

As novas ações ameaçam excluir alguns dos esforços do governo de Biden para travar a utilização pelo governo dos tipos de ferramentas de IA que discriminam injustamente com base na raça, género ou deficiência. A discriminação racial e o preconceito causados pelos sistemas de inteligência artificial e de reconhecimento facial são uma preocupação há muitos anos.

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