Redução de custos continua a ser a principal prioridade para os CIOs

A Claranet revela, no seu mais recente estudo, que praticamente metade dos líderes de TI europeus afirmam que o core dos departamentos de TI é a de redução de custos

Redução de custos continua a ser a principal prioridade para os CIOs

Com os orçamentos de tecnologia a aumentar nos últimos anos, seria de esperar que a redução de custos, que tem sido a principal prioridade dos líderes de TI nos últimos anos, fosse desvanecendo, permitindo uma maior abertura para a geração de receitas dos negócios ou para a inovação que suportasse as estratégias de crescimento.

Porém, o mais recente estudo sobre a "Inovação nas TI Europeias" da Claranet demonstra que os departamentos de tecnologia das empresas na Europa continuam fixados na contenção de custos, em vez de apostarem no custo de trabalhar em novas atividades de valor acrescentado.

O estudo inquiriu 900 líderes europeus de TI e chegou à conclusão de que existe uma maior probabilidade de a redução de custos continuar a ser um foco para os departamentos de TI em 2016, comparativamente com o ano passado. Em vez de o orçamento aumentar, 46% dos inquiridos realçou a redução de custos como sendo, atualmente, a sua principal função, comparando com apenas um terço (34%) em 2015.

Para João Ribeiro da Costa, administrador da Claranet responsável pela área de Consulting, “os orçamentos Europeus de TI estão a aumentar, o que sugere que existe um reconhecimento dentro das organizações sobre a importância desta área, no entanto, o tempo e os recursos ainda não são gastos em projetos futuristas que possam alavancar as receitas a longo prazo. Segundo estes dados é claro, o foco na redução de custos e, face ao que constatámos no último ano, este foco manteve-se e, para muitos, na verdade aumentou. Isto não significa que os custos não sejam importantes, mas é critico que os departamentos de TI se reposicionem internamente como condutores da inovação e agilidade do negócio, mais do que centrados nos custos".

Este foco nos custos é provável que aconteça em detrimento de outras atividades de valor acrescentado; apenas 29% dos líderes de TI veem a possibilidade aumentar a geração de receitas para o negócio como a sua função core, e apenas um quarto (25%) acredita que devem ser envolvidos na fidelização do cliente.

“Qualquer negócio que procure uma transformação digital dos seus processos deverá ter os parceiros e fornecedores certos para desenvolverem as tarefas standard transversais aos departamentos de TI. Ao trabalhar com um prestador de ‘managed services’, os CIO podem efetivamente fazer o outsourcing deste trabalho e realocar o seu tempo em estratégias e atividades que gerem mais receitas. Muitos diretores de TI competentes têm ao seu cargo tarefas inapropriadas às competências da sua equipa, por isso poder contar com um parceiro externo poderá ser a solução para um possível problema de RH assim como, a resposta a questões relacionadas com a capacidade das funções de TI para suportar o crescimento do negócio”, conclui João Ribeiro da Costa.

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