Nove em cada dez CFO projetam orçamentos de IA mais altos em 2024

90% dos CFO planeiam aumentar os orçamentos de IA em 2024, sendo que 71% preveem gastar 10% ou mais do que o ano passado

Nove em cada dez CFO projetam orçamentos de IA mais altos em 2024

De acordo com uma investigação recente da Gartner, 90% dos CFO estão a projetar orçamentos de Inteligência Artificial (IA) mais elevados em 2024, sendo que nenhum destes profissionais planeia uma redução.

De 302 CFO e líderes financeiros seniores inquiridos, 71% planeiam um aumento dos gastos com tecnologias de IA em 10% ou mais comparativamente ao ano passado. Em particular, a IA generativa representa um papel significativo no crescimento destes orçamentos, com 81% dos inquiridos a prever gastar mais nesta área.

“À medida que as organizações se aventuram no caminho da IA, os executivos devem chegar a acordo sobre os seus objetivos finais para a utilização desta tecnologia”, afirma Alexander Bant, chief of research da Gartner Finance practice. “Os CFOs devem complementar o aumento dos gastos em IA com discussões críticas dos executivos sobre a ambição da organização em IA”.

A tecnologia está no topo da lista no que diz respeito aos orçamentos aumentados em 2024, segundo o 2024 Budget Priorities for CFOs, sendo que 82% dos CFO inquiridos acreditam que gastarão mais do que no ano anterior.

“À medida que os gastos com IA aumentam, os CFOs têm um papel único a desempenhar, tanto na determinação de como isto afetará a estrutura do departamento financeiro, como – dada a sua compreensão holística dos principais impulsionadores de valor empresarial que esta tecnologia pode colocar em risco – no estabelecimento de uma governança adequada em toda a empresa que equilibra oportunidade e supervisão”, sublinha Bant.

A Gartner considera ainda que, para assegurar que os orçamentos de IA são empregues de forma sensata, os CFO devem trabalhar juntamente com a C-suite para estabelecer qual é a visão da organização sobre a tecnologia.

“Estabelecer uma visão de IA significa decidir se a organização utilizará a IA para melhorar os modelos de negócios ou operacionais existentes, ou para ir mais longe e criar modelos fundamentalmente novos”, acrescenta Bant. “Além disso, significa decidir se a IA será uma ferramenta de operações internas ou algo voltado para clientes externos”.

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