Os Millennials tornam as empresas um local mais criativo, colaborativo e sem rotinas. No entanto, esta integração não será fácil porque as empresas não estão pensadas para o mundo digital, alerta a Forrester.
O estudo "Digitalizing Your Business Strategy – Creating Value for Customers in the Digital Age", realizado pela Forrester junto de 150 empresas europeias (incluindo Alemanha, Espanha, França, Itália e Reino Unido) revelou queo novo ambiente de trabalho é influenciado pelas diferentes expetativas dos millennials sobre o que será a sua carreira profissional, uma vez que acreditam que esta é facilitada pela tecnologia, estando sempre online. No entanto, esta integração não será fácil – as empresas não estão pensadas para o mundo digital e têm de reinventar os seus negócios se querem oferecer aos consumidores a experiência que estes desejam – de outra forma, estão destinadas ao insucesso.
Para a Forrester, o facto de a transformação digital estar iminente, e exigir novas competências e conhecimentos sobre os negócios digitais, é o ponto de partida para a entrada dos Millennials nas empresas, que se tornam assim uma mais-valia para as equipas.
Segundo as estatísticas, os Millennials vão representar 50 por cento do mercado de trabalho mundial até 2020. De acordo com o mesmo estudo, a definição de uma estratégia de transformação digital é um trabalho de equipa e inclui o próprio diretor geral da empresa, que deverá criar uma cultura focada no cliente e que promova a inovação. E os negócios digitais exigem equipas capazes, que trabalham com os clientes para conseguirem uma mudança real. É nesse preciso momento que a integração dos Millennials deverá ser efectuada, para que a transformação digital das empresas seja bem-sucedida e redesenhe a experiência do consumidor.
O estudo indica que para as empresas atraírem os jovens, necessitam de lhes garantir as ferramentas que permitem o networking e a colaboração, através, por exemplo, do talento usando as redes sociais, que promovem a inovação; encorajando as equipas a resolverem os problemas em grupo, ou dando-lhes as tecnologias que lhes são familiares e que os ajudam a cumprir os seus objetivos, tais como, ferramentas de colaboração, video conferência, trabalho remoto e dispositivos móveis.
Devido ao crescente poder e influência desta geração no mercado de trabalho, a Forrester salienta o caso da Microsoft, que tem vindo a modernizar a sua principal ferramenta de produtividade, o Office, e a introduzir uma série de novas funcionalidades, que têm como objetivo promover a colaboração e a capacidade de trabalhar em equipa.
Para a Forrester, as empresas que incluírem este tipo de tecnologia na sua estratégia, serão capazes de atrair e reter esta nova geração de trabalhadores.