Empresas do setor financeiro adotam IA para ajudar na gestão de risco e cibersegurança

De acordo com um estudo recente, nove em cada dez empresas do setor financeiro estão ou vão focar os seus esforços de adoção de inteligência artificial na melhoria do processo das operações internas

Empresas do setor financeiro adotam IA para ajudar na gestão de risco e cibersegurança

Segundo o relatório Ascendant da Minsait, "AI: raio-x de uma revolução em curso", nove em cada dez empresas do setor financeiros estão ou vão concentrar os seus esforços na melhoria da gestão de risco e de cibersegurança, através de soluções de software de terceiros.

O relatório destaca ainda as operações específicas onde as empresas vão concentrar os seus esforços na utilização de Inteligência Artificial (IA), destacando o esforço na cibersegurança e na melhoria do processo de operações internas, através da otimização de transações e do backoffice.

De acordo com o estudo, quase metade das entidades questionadas já têm capacidade para receber dados em tempo real, sendo que 27% das empresas que responderam ao estudo obtêm dados não estruturados como dados estruturados. Em mais de metade destes casos (55%), os dados são habitualmente captados de forma tardia ou sem supervisão dos utilizadores. Apesar disso, nove em cada dez empresas já recorre à IA para analisar a informação e retirar conclusões, identificando determinados padrões.

O relatório também considera as motivações das empresas do setor para a adoção da inteligência artificial, dando destaque à eficiência e otimização dos processos internos, sendo um dos aspetos mais importantes para oito em cada dez organizações. Outra motivação destacada no relatório é a melhoria do processo de tomada de decisão baseada em dados. Para isto, mais de metade das empresas já estão a começar o seu processo de adoção de inteligência artificial, tendo um plano de negócios claro em torno da digitalização.

Em termos de desafios para a aplicação de inteligência artificial, o estudo realça a falta de habilidades e de recursos internos, a falta de conhecimentos tecnológicos, a falta de capacidade dos recursos disponíveis em IT e a ausência de um modelo robusto de gestão dos dados, tal como a qualidade dos dados e a aversão à mudança e a dificuldade de adaptação às mudanças que estes processos implicam.

Para Miguel Simões, Diretor de Serviços Financeiros da Minsait em Portugal, a inteligência artificial “destaca-se como um recurso crucial para modernizar os modelos de negócio, proporcionando eficiência e personalização de forma extremamente rápida. Esta transformação vai muito além do setor financeiro, abrangendo todas as áreas de atividade e acelerando a nossa maneira de viver. A inteligência artificial tem um impacto considerável na otimização e melhoria da experiência do cliente, visando aumentar a fidelização. O foco está em redesenhar processos, além de desenvolver novos modelos de negócio que facilitem o acesso a segmentos emergentes”.

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