Empresas apostam em talento e IA para impulsionar estratégia e sucesso nas organizações

O estudo Talent Trends 2025 da Randstad destaca que as empresas estão a colocar as pessoas no centro da estratégia, utilizando tecnologia como IA e automação para apoiar, desenvolver e reter talentos

Empresas apostam em talento e IA para impulsionar estratégia e sucesso nas organizações

A Randstad divulgou os resultados do seu estudo global Talent Trends 2025, que identifica as principais tendências na gestão de talento a nível mundial. Com base nas respostas de mais de mil decisores de recursos humanos e líderes empresariais em 21 mercados internacionais, o relatório destaca dez grandes transformações que estão a moldar o futuro do trabalho.

Apesar da persistência de desafios como a inflação, a instabilidade económica e a escassez de talento, os líderes empresariais estão a mudar o foco: 84% apontam as pessoas como a principal via para gerar valor, em detrimento de estratégias centradas apenas na redução de custos.

A inteligência artificial, a automação e a robotização emergem como ferramentas estratégicas, reconhecidas por 82% dos profissionais de recursos humanos pelo seu impacto positivo. A digitalização da função de RH é destacada por 79% dos inquiridos como um motor de eficiência organizacional.

Paralelamente, ganha força uma abordagem centrada no ser humano: 77% das empresas estão a investir na retenção de talento, 75% na mobilidade interna, e 78% reforçam as iniciativas de equidade, diversidade e inclusão como elementos essenciais para o sucesso empresarial.

A inteligência artificial está a transformar profundamente a forma como trabalhamos – e mais do que substituir, está a capacitar pessoas”, afirma Isabel Roseiro, diretora de Marketing da Randstad. “Hoje, vemos um claro movimento das empresas para colocar o talento no centro da estratégia, apostando em tecnologia para apoiar, desenvolver e reter os profissionais”.

Entre as dez tendências-chave para 2025, destaca-se o papel da IA na transformação da cultura organizacional, através da personalização da experiência dos colaboradores, da redução de vieses no recrutamento e da democratização do desenvolvimento profissional. Ferramentas como chatbots e coaching digital promovem carreiras mais ágeis, a integração de talento neurodivergente e modelos de trabalho baseados em tarefas e competências.

Perante a escassez de talento e o envelhecimento da força de trabalho, as empresas estão a adotar modelos híbridos, ecossistemas colaborativos e estratégias “skills-first”, que valorizam as competências acima das funções tradicionais. O investimento em formação contínua, liderança empática e mobilidade interna revela uma clara aposta em alinhar inovação, cultura e propósito.

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