Empresas apostam em agentes de IA para transformar operações até 2025

O uso de agentes de inteligência artificial generativa está a consolidar-se entre empresas de diversos setores, com previsões da Deloitte a apontar para uma adoção significativa nos próximos anos

Empresas apostam em agentes de IA para transformar operações até 2025

De acordo com o Relatório Global de Previsões para 2025 da Deloitte, estima-se que 25% das empresas que já utilizam Inteligência Artificial (IA) generativa implementem agentes de IA até 2025, com este número a crescer para 50% até 2027.

Estes agentes, também conhecidos como agentic AI (agentes autónomos de IA), são soluções de software projetadas para executar tarefas complexas com mínima intervenção humana, prometendo revolucionar o panorama empresarial.

A Deloitte sublinha que este crescimento será impulsionado pela inovação de startups e empresas estabelecidas, destacando os agentes de IA como mais versáteis em comparação com métodos tradicionais de machine learning. Baseados em modelos de linguagem avançados, como os LLM (Large Language Models), os agentes oferecem maior flexibilidade e adaptabilidade para vários casos. Entre as capacidades desta tecnologia estão a perceção do ambiente, a utilização de ferramentas externas e a execução autónoma de tarefas, tornando-a uma das tendências mais estratégicas para o futuro imediato.

A adoção acelerada destes agentes também está a colocar desafios às organizações de IT, que enfrentam pressões para atualizar infraestruturas e reforçar a segurança de dados. Segundo o Gartner, os CIO terão um papel central na integração destas tecnologias, funcionando como catalisadores das mudanças necessárias para desbloquear o seu valor. No entanto, a segurança e a confiança permanecem como barreiras importantes, sendo que apenas 11% das empresas afirmam ter implementado completamente estas soluções, de acordo com uma pesquisa da Salesforce.

Além disso, o relatório destaca outras tendências relacionadas com a IA generativa, como a sua influência no consumo energético dos data centers e a maior penetração de dispositivos inteligentes no mercado.

Com smartphones e portáteis cada vez mais equipados com processamento local de IA, a Deloitte prevê um aumento no impacto destas tecnologias no quotidiano, enquanto avança para consolidar a IA agêntica como um diferencial competitivo.

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