Cinco fatores que estão a levar à evolução da Internet of Things

Segurança, plataformas, redes LPWAN (Low-power wide-area networks), machine learning e analítica no edge são, de acordo com a Deloitte, os “vetores do progresso” que estão a contribuir para o avanço da IoT

Cinco fatores que estão a levar à evolução da Internet of Things

As empresas estão a sentir algumas dificuldades em desenhar, implementar e gerir com sucesso projetos de IoT. Para as ajudar, a Deloitte publicou os “vetores do progresso” que lhes permitirão impulsionar a adoção da IoT e talvez ajudar a alavancar com mais sucesso as tecnologias com ela relacionadas.
 

Segurança

Este é o primeiro vetor identificado pela consultora. A IoT é atrativa, mas as empresas não se podem esquecer que mais conetividade aporta riscos mais elevados, já que são uma possível porta de entrada para o cibercrime. A segurança da IoT ainda é um grande desafio para as empresas, segundo a Deloitte, porque das ferramentas de segurança que já existem acabam por não conseguir responder às ameaças que se colocam às redes de IoT. No entanto, a consultora destaca que as ferramentas desenhadas para a segurança da IoT estão a disseminar-se e muitas até tiram partido de machine learning para detetar padrõese  comportamentos fora do normal na rede.

 

Plataformas

A integração é, desde o início, o grande desafio de qualquer projeto de IoT. Porém, promete deixar de o ser. A Deloitte refere que começa a tornar-se mais fácil graças a novos tipos de software que simplificam a integração entre hardware de IoT, redes e aplicações.

Já existem providers de software a trabalhar em soluções menos complexas, pré-integrando tecnologias de terceiros, através de parcerias com outros vendors.

 

Redes LPWAN

As low-power wide-area networks, ou redes LPWAN, estão a disseminar-se e são o terceiro vetor apontado pela Deloitte. A sua rápida adoção explica-se por entregarem conetividade a um custo inferior e com requisitos energéticos mais baixos, aspetos críticos quando falamos de dispositivos que muitas vezes são sensores alimentadas por baterias e com grande dispersão geográfica.

O relatório indica que o crescimento das LPWAN estão a contribuir para uma maior adoção de dispositivos de IoT no contexto de smart cities, smart utilities e de agricultura smart.

 

Inteligência Artificial

A inteligência artificial (IA) e o machine learning (ML) estão a ser cada vez mais adotados para a análise de dados oriundos da IoT, diz a Deloitte, e sobretudo para a automação das tomadas de decisão a um nível mais operacional. As plataformas de IoT dos grandes vendors já incluem capacidades de IA, cujos insights podem levar à otimização de processos e a manutenção preditiva, por exemplo.

 

Analítica no edge

A análise de dados gerados pela IoT, no edge rede - ou seja, próxima do local onde são gerados - é uma realidade, e permite reduzir significativamente a latência na transmissão de dados entre os sensores. Este vetor é sobretudo importante para indústrias onde ter processos em tempo real é de extrema importância, tais como a saúde, smart cities, banca, indústria.

 

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