De acordo com o estudo da Michael Page, os Chief Finance Officers tem agora novas funções. Além da análise de números, tesouraria, contabilidade, elaboração de orçamentos e questões fiscais, estes profissionais são hoje mais proativos, focados no planeamento e gestão, possuem competências comunicacionais e conhecimento técnico e estão mais próximos nas equipas informáticas
O estudo ‘Perspetivas de CFO e Liderança Financeira’, da Michael Page, recolheu e analisou a opinião de 20 CFOs com este novo perfil. Ficou claro para a empresa de recrutamento que o novo modelo da profissão extrapola agora as tarefas relacionadas com a análise de números, tesouraria, contabilidade, elaboração de orçamentos e questões fiscais, para exercer funções mais abrangentes na planificação da empresa. Os Chief finance Officers passam a desenvolver também estratégias dentro da organização, participam na cultura empresarial da mesma, reinventam soluções para a redução dos custos, aproximam-se das equipas informáticas para conhecerem o sistema de segurança da empresa e ocupam parte da agenda com questões do âmbito da cibersegurança. “É interessante observarmos que o mercado profissional começa a afastar-se do modelo financeiro tradicional, para aproximar-se de um modelo mais proativo e ágil. Outro dado interessante que retiramos deste estudo é o facto de nalgumas empresas o cargo do CFO encarnar também competências de coach, ou seja, um profissional que contribui também para a gestão de situações difíceis, por exemplo, sendo que esta função ganha cada vez mais papel decisivo no momento da tomada de decisão numa organização”, afirma Vasco Salgueiro, senior manager tax & legal Michael Page. |