De acordo com a Gartner, os empregadores necessitam de fazer evoluir o espaço de um lugar mais centrado no trabalho para um espaço centrado e preocupado com os trabalhadores e com a forma como estes se sentem presencialmente num escritório
Ultrapassada a pandemia de COVID-19, algumas organizações têm apostado no regresso das suas equipas ao escritório, um processo que se pode revelar negativo. Para isso, a Gartner enumera três estratégias que vão encorajar o regresso dos trabalhadores ao escritório físico: alinhar o objetivo com o local; motivar através da transparência; e tornar a inclusão fundamental. Neal Woolrich, director, advisory no Gartner HR practice, considera que, apesar dos esforços das organizações para atrair os trabalhadores de volta ao escritório com regalias, horários flexíveis, entre outras ofertas, “os empregadores devem aproveitar as melhores partes da experiência do escritório e fazer evoluir o espaço de um lugar centrado no trabalho para um espaço centrado nas pessoas e na forma como se sentem quando entram num escritório”.
O inquérito, realizado em junho passado, demonstra que os trabalhadores que trabalham remotamente têm uma inclusão 10% superior à dos trabalhadores que se encontram no local de trabalho, justificada pelo facto de puderem usufruir de uma maior privacidade e controlo do seu espaço de trabalho num ambiente remoto. A criação de um ambiente de trabalho inclusivo deverá satisfazer as necessidades emocionais e físicas dos trabalhadores, de forma a sentirem-se ligados quando estão no escritório. A empresa sai a ganhar com benefícios ao nível do desempenho e da retenção de talento. “As organizações devem oferecer um espaço de trabalho centrado no empregado, onde os trabalhadores se sintam tão confortáveis e ligados no escritório como em casa. |