Conduzido pela IDC Financial Insights e patrocinado pela SAP, o estudo "The Digital-Ready Bank" auscultou 250 bancos de retalho e corporativos da EMEA
Os resultados deste estudo demonstram que apenas um em quatro bancos (24%) desenvolveu ou implementou uma estratégia holística de transformação digital. Além disso, cerca de 21% por inquiridos têm, atualmente, um Chief Digital Office (CDO), sendo que a IDC acredita que um em cada dois bancos terá um CDO ou líder digital que conduzirá a transformação digital na instituição bancária até 2020. Este estudo mostrou ainda a correlação positiva entre o envolvimento do IT e a taxa de sucesso das iniciativas de transformação digital, com números que apontam para 57% dos projetos de transformação digital bem-sucedidos tiveram a intervenção do IT desde o início. Adicionalmente, resultados revelam que a transformação muitas vezes ocorre apenas no front-office, criando "ilhas de inovação" que impedem os bancos de retirar os benefícios da transformação digital a um nível organizacional. Quase metade dos auscultados (40%) indicam que que a transformação digital permanece uma iniciativa de front-office com vista a melhorar a experiência do cliente. “Não há dúvida de que os bancos da EMEA estão a criar valor acrescentado aos seus clientes através de projetos de transformação digital, mas vislumbro um futuro ainda mais brilhante”, afirma Laurence Leyden, diretor-geral para o negócio de serviços financeiros da SAP EMEA. “Ao esbaterem as linhas entre as iniciativas de back-office e front-office e ao criarem uma abordagem holística para a transformação digital, os bancos podem fazer evoluir os seus serviços para o cliente, tornando-se um parceiro para toda a vida”. A cultura colaborativa e o foco no núcleo digital que envolva tecnologias analíticas, abertas e ágeis foram identificados como elementos-chave para a estratégia de transformação digital das empresas. Além destes dois elementos, também a vontade de estabelecer parcerias com fornecedores externo (como startups FinTech), fornecedores de tecnologia e empresas de serviços não financeiros, que os clientes valorizem são elementos fundamentais nesta transformação digital. "Para a transformação digital se entranhar no DNA e na estratégia de um banco é preciso que exista um líder - e esse é o CDO. O papel do CDO ainda é novo e está a amadurecer, mas deve focar-se no alinhamento dos diferentes segmentos da organização e dos diferentes processos de tecnologia em torno de um objetivo comum, nomeadamente um maior envolvimento e retenção de clientes”, salienta Jerry Silva, diretor de investigação do IDC Financial Insights. |