O mais recente artigo da empresa de recrutamento, publicado em parceria com o Instituto Cuatrecasas, explica que os robôs irão influenciar significativamente o mercado de trabalho, mas sublinha que este impacto não tem que ser visto como negativo
A robótica não tem que comprometer nem prejudicar o mercado de trabalho. A utilização de robôs nas empresas não implica necessariamente uma redução de postos de trabalho, mas sim uma redistribuição das tarefas. Esta é uma das principais ideias do novo artigo da Adecco, empresa de recrutamento, em parceria com o Instituto Cuatrecasas - “O impacto da robótica nos recursos humanos e no marco regulatório das relações laborais” – que analisa o papel das novas tecnologias na estrutura corporativa e organizativa do trabalho. “A robótica não é algo futurista. A utilização de robôs é cada vez mais recorrente no mercado empresarial. Estes não devem porém substituir pessoas ou reduzir postos de trabalho, mas sim ajudar a melhorar a produtividade e a criar novos postos de trabalho mais qualificados”, afirma Vanda Santos, diretora de Serviço e Desenvolvimento da Adecco Portugal. “Os países não deviam centrar-se nos postos de trabalho que a robótica pode roubar, mas sim nas estratégias de formação e de requalificação que este novo cenário permite. Com recursos qualificados as empresas podem oferecer mais valor, garantir maior qualidade e registar ganhos de competitividade. É para este tema que os países deveriam direcionar as suas atenções.” |