O recente estudo “Delivering Digital Dividends” da Accenture aponta as lacunas que as organizações devem abordar para maximizar o impacto das tecnologias digitais no seu negócio
O novo estudo da Accenture apresenta-se com uma ferramenta para ajudar os clientes a tirar o máximo valor da adoção de tecnologias digitais e reforçar o crescimento dos lucros. A pesquisa da Accenture intitulada “Delivering Digital Dividends: How to Start Making Your Technology Investmentes Really Pay Off” identifica os principais fatores externos que as organizações precisam de abordar de forma a maximizar os ganhos na adoção de tecnologias digitais. A análise baseia-se no relatório da Accenture “Combine and Conquer” que identifica as melhores combinações de tecnologias digitais para gerar o máximo impacto na atividade empresarial. “Combine and Conquer” revelou que as empresas que implementaram estas tecnologias podem efetivamente aumentar, em média, a sua capitalização em bolsa em 28%. O objetivo do novo estudo da Accenture “Delivering Digital Dividends” visa ajudar os clientes a realizar esses ganhos, tornando-se no que a Accenture classifica de negócio “Industry X.0” – organizações que combinam tecnologias digitais para gerar ganhos de eficiência excecionais, criando novas experiências hiperpersonalizadas e permitindo que novos modelos de negócio impulsionem o crescimento. O relatório da Accenture destaca inicialmente cinco tecnologias relevantes e aplicáveis em vários setores: inteligência artificial (AI), realidade aumentada/virtual, big data, blockchain e robótica. O mesmo pode também ser aplicado a uma variedade de outras tecnologias digitais, como mobile, impressão 3D e digital twin, entre outras.
O estudo identifica cinco áreas abrangentes relacionadas com a implementação de tecnologia, os chamados “value triggers”, a par de uma série de sub-elementos para cada “trigger”:
Os “value-triggers” constituem o núcleo do “Digital Dividends Diagnostic” da Accenture, uma ferramenta que mede o avanço da tecnologia em relação a cada um dos sub-elementos do “value-trigger” numa escala de um a cinco. Quanto menor for o número na escala, menor é o avanço da tecnologia no contexto específico dos sub-elementos. Este valor pode ser avaliado em setores específicos, permitindo que uma empresa tome as medidas necessárias para colmatar lacunas no contexto das tecnologias adotadas. Por exemplo, uma empresa que adote uma tecnologia com uma baixa pontuação na vertente de "talento disponível" pode começar por investir na criação de talento necessário na organização ou explorar os ecossistemas para adquisição de talento. Raghav Narsalay, managing director na Accenture Research e líder do estudo “Delivering Digital Dividends”, refere que ao investir numa nova tecnologia, geralmente as empresas concentram-se na sua organização e ignoram os fatores externos, como a pool de talento disponível ou o investimento do setor em tecnologia, que poderia ajudá-los a decidir se a implementação das tecnologias é viável ou exequível nas suas organizações. O diagnóstico de “Digital Dividends” que desenvolvemos na Accenture elimina as previsões onde podem estar os obstáculos na adoção de tecnologia e disponibiliza um entendimento claro das necessidades para gerir a implementação da tecnologia. O relatório da Accenture salienta que não considerar um único “value-trigger” pode revelar-se dispendioso. A análise revelou que as empresas que gerem o ecossistema “value-trigger” conhecido por “ecosystem engagers” conseguem obter, em média, uma descida de custos por colaborador 2,4% superior às restantes empresas. O equivalente, entre 2013 e 2016, a uma economia na média dos 844 milhões de dólares para os “ecosystems engagers”. Como quase metade dos executivos inquiridos referiu uma incapacidade de conjugar tecnologias digitais de rápida evolução como um obstáculo chave do sucesso de transformação dos seus negócios, a pesquisa da Accenture deve ajudar a facilitar as suas preocupações no que diz respeito à implementação das tecnologias,acrescentou. Pedro Pombo, Managing Director da Accenture Digital em Portugal, referiu que os executivos não necessitam de perceber todos os procedimentos de uma tecnologia para obter o máximo proveito dela, no entanto é necessário entender a conjuntura dos negócios em torno da tecnologia. Embora existam muitas estruturas excelentes que podem avaliar a aptidão de digitalização interna de uma empresa, até agora cada um estava por conta própria na avaliação dos fatores externos que poderiam influenciar a sua transformação digital. O ‘Digital Dividends Diagnostic’ da Accenture torna agora isso possível, oferecendo uma solução que ajuda na obtenção do máximo valor das tecnologias digitais.
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