Language Operations aumenta eficácia comunicativa das empresas

Virtualmente ou presencialmente, a comunicação entre os colaboradores, líderes e atores externos das empresas, é tida como fundamental. Num ambiente colaborativo onde a comunicação é clara, estreitam-se relações e aprimoram-se negócios. Nesse sentido, a Unbabel conduziu um inquérito sobre uma nova categoria de mercado - Language Operations - que pretende unificar a estratégia linguística e despertar o crescimento das empresas. 

“Acreditamos que estabelecer Language Operations como uma categoria por si só, permitirá aos nossos clientes centralizar e escalar as suas capacidades de comunicação em diversos idiomas em todas as áreas do seu negócio”, declara Vasco Pedro, co-fundador e CEO da Unbabel. Os resultados indicaram que mais de 90% dos inquiridos concordaram que uma plataforma de Language Operations centralizada poderia ser uma solução rentável para fazer mais com menos. 

"Todas as empresas gerem processos linguísticos através de uma mistura complexa de vários sistemas, agências e pessoas. Esta abordagem manual fragmentada dificulta a comunicação, bloqueia a colaboração interfuncional, e cria obstáculos à expansão global”, acrescenta o CEO da Unbabel. É nesse sentido que surge a abordagem unificada de Language Operations, para ajudar as empresas a comunicar de forma eficaz e criar relações de confiança com os clientes e Parceiros, em qualquer idioma. 

Além disso, a estratégia tenciona proporcionar transparência e controlo sobre todos os aspetos de comunicação multilíngue numa organização, redefinindo “a forma como as empresas unificam e gerem a sua estratégia linguística”. Quebrar as barreiras comunicacionais, permite “desbloquear o crescimento empresarial e exceder as expectativas dos clientes", afirma Pedro.

Juntamente com o lançamento da categoria, a empresa anunciou os resultados do estudo 2021 Unbabel LangOps Survey, onde, através do testemunho de 1.058 colaboradores de empresas nos EUA, assegura que há uma crescente necessidade de existir uma plataforma de operações linguísticas centralizada nos vários mercados. Os participantes foram divididos conforme a dimensão das suas empresas, que cumprem funções em apoio ao cliente, vendas, marketing, IT, operações comerciais, recursos humanos, finanças, e procurement em organizações com operações globais. 

Entre as conclusões do estudo percebeu-se que a localização não está a permitir que as empresas cresçam. Os inquiridos sentem que a solução de ter equipas de localização, com tradutores que adaptam a comunicação ao mercado em que operam, é insuficiente quer seja por questões de qualidade - 34% -, de rapidez - 32% - ou de consistência da comunicação - 30%. Assim, a captação de novos mercados é bloqueada pela questão da linguagem, sendo que os principais desafios ao encontrar uma melhor solução são os encargos associados - 44% -, a dificuldade em ter um único gestor das operações linguísticas - 36% - e o facto de o processo de incorporar novos idiomas ser desconectado e descentralizado. 

No entanto, num segundo plano os resultados explicam que Language Operations seria uma forma de poupar custos. Mais de 90% dos inquiridos concorda que uma plataforma centralizada poderia ser a solução rentável para otimizar os seus processos de comunicação multilíngue. Além do mais, a ideia de ter uma solução de Language Operations centralizada é valorizada, com mais de 86% a acreditar que uma equipa centralizada que gira os esforços de tradução e de localização, valoriza muito a comunicação multilíngue. 

O estudo explica que a  nova categoria é importante para a estratégia de expansão global das empresas, sendo que mais de 90% das empresas inquiridas concordam que uma plataforma para este tipo de operações seria uma solução rentável e muito importante para a sua estratégia global. O mercado sente-se confiante quanto à rápida absorção de Language Operations e a maioria das empresas - 52% - gostaria de implementar a nova categoria de mercado nos próximos 5 a 6 meses. 

Enquanto fornecedores de uma plataforma de Language Operations, as empresas devem “oferecer aos seus clientes um painel único de controlo com: análises linguísticas essenciais que forneçam conhecimentos abrangentes para todas as funções empresariais críticas; ferramentas de tradução automática e fluxos de trabalho aumentados que permitam aos principais interessados colaborar e otimizar um processo de tradução mais eficiente; e integrações e APIs sem falhas que se ligam aos sistemas existentes para incorporar traduções em diferentes canais de comunicação”, esclarece a Unbabel, em comunicado.