Três em cada quatro empresas de retalho consideram agentes de IA essenciais para competir

Segundo o relatório da Salesforce, os retalhistas estão a apostar na inteligência artificial e no comércio unificado para se manterem competitivos e melhorar a eficiência operacional

Três em cada quatro empresas de retalho consideram agentes de IA essenciais para competir

Segundo o novo relatório da Salesforce, os retalhistas estão a sentir-se pressionados à medida que os custos e as expectativas dos clientes aumentam, e a tecnologia se torna cada vez mais complexa. Três em cada quatro empresas de retalho consideram que os agentes de Inteligência Artificial (IA) serão essenciais para ultrapassar a concorrência em um ano.

O relatório Connected Shoppers Report da Salesforce, baseado em inquéritos a 8.350 compradores e 1.700 líderes do setor do retalho, destaca a importância crescente da IA no setor.

Conforme o estudo, as empresas de retalho enfrentam desafios cada vez maiores devido ao aumento dos custos de aquisição de clientes, à frequência das devoluções e à inflação, fatores que reduzem as suas margens de lucro. Para se manterem competitivas num mercado mais exigente, muitas estão a apostar na IA e no comércio unificado.

Quando os retalhistas conectam, numa única plataforma, os seus canais de vendas, os dados dos clientes e as operações, conseguem criar experiências de compra fluidas, tanto online como em loja”, afirma Michelle Grant, Director of Retail Strategy and Insights da Salesforce. “Esta abordagem unificada aumenta a produtividade e impulsiona o crescimento em toda a empresa”.

Além disso, a jornada de compra dos consumidores está a tornar-se mais complexa, com uma fragmentação crescente dos gastos digitais entre diferentes plataformas. Perante esta mudança, os retalhistas estão a investir na automação do atendimento ao cliente mediante agentes de IA, que agilizam processos como o rastreamento de encomendas e a gestão de devoluções. Para além do suporte ao cliente, estas tecnologias estão a ser aplicadas noutras áreas, como a otimização de campanhas de marketing, a formação de funcionários e a gestão de stock, contribuindo para uma maior eficiência operacional.

Por outro lado, os consumidores também estão a adaptar-se à IA nas suas experiências de compra, com um número significativo a utilizar estas ferramentas para descobrir produtos e gerir compras. A aceitação varia entre gerações, sendo a Geração Z a mais recetiva à automatização dos processos. No entanto, a confiança nos agentes de IA depende de fatores como a privacidade dos dados, a transparência e a possibilidade de intervenção humana. Para potenciar o sucesso destas soluções, as empresas estão a apostar no comércio unificado, que melhora a integração de sistemas e facilita a personalização do atendimento, impulsionando tanto a eficiência como a satisfação dos clientes.

Os dados são claros: retalhistas e compradores estão a caminhar em direção a um futuro impulsionado por agentes de IA”, acrescenta Michelle Grant. “Mas o sucesso depende de abordar ambos os lados da equação – construir a base tecnológica conectada de que os retalhistas precisam e, ao mesmo tempo, oferecer a confiança e a transparência que os compradores exigem”.

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