Os setores de energia, utilities e tecnologia limpa foram os que mais pouparam tempo com o uso de inteligência artificial, com uma média de 75 minutos por dia
Segundo um novo inquérito do Grupo Adecco, o uso de Inteligência Artificial (IA) economiza, em média, uma hora de trabalho por dia para os colaboradores. Isso permite-lhes dedicar mais tempo a tarefas criativas, pensar de forma mais estratégica e alcançar um melhor equilíbrio entre a vida pessoal e profissional. O inquérito, realizado com 35 mil trabalhadores, concluiu que a inteligência artificial (IA) economiza, em média, uma hora de trabalho por dia. No entanto, um quinto dos utilizadores acredita que a tecnologia lhes permite poupar até duas horas diárias. Além disso, 5% dos entrevistados afirmam que conseguem poupar entre três e quatro horas por dia. Os colaboradores dos setores de energia, utilities e tecnologia limpa foram os que mais pouparam tempo, com uma média de 75 minutos por dia. Em contraste, o setor aeroespacial e de defesa apresentou as menores poupanças, com 52 minutos diários. Os trabalhadores na área da tecnologia economizaram, em média, 66 minutos por dia, enquanto os dos serviços financeiros pouparam 57 minutos e os da indústria, 62 minutos diários. “Tem existido muita especulação sobre a forma como a IA está a mudar o mundo do trabalho e é, por isso, que é extremamente emocionante ver estes primeiros sinais potenciais de melhorias de eficiência. O tempo poupado pelos trabalhadores parece estar a ser bem aproveitado e não está restrito apenas a um ou dois setores, está generalizado a todas as indústrias. Ainda estamos no início, mas a IA parece estar a cumprir a sua promessa”, refere Denis Machuel, CEO do Grupo Adecco. 28% dos utilizadores afirmam que utilizam o tempo extra para realizar trabalho mais criativo, enquanto 26% dizem que a inteligência artificial lhes permite dedicar mais tempo ao pensamento estratégico. Além disso, 27% consideram que a IA os ajudou a alcançar um equilíbrio entre a vida profissional e pessoal. No entanto, há evidências de que o tempo poupado nem sempre é utilizado de forma produtiva: 23% dos trabalhadores referem que continuam a lidar com o mesmo volume de trabalho e 21% afirmam que gastam mais tempo em atividades pessoais. |