77% dos gestores acreditam que, em 15 anos, a inteligência artificial acelerará significativamente o processo de tomada de decisão e tornará os trabalhadores mais produtivos
Como será a mão de obra, os modelos de trabalho e o ambiente de trabalho em 2035? A Citrix Systems encomendou à Oxford Analytica e à Coleman Park um estudo que entrevista mais de 1.500 gestores e colaboradores através de grandes empresas, impulsionado por modelos flexíveis e soluções inteligentes que eliminam a complexidade e as distrações. Os colaboradores estarão mais empenhados e mais produtivos e impulsionarão a inovação e o crescimento como nunca. Os robôs não vão substituir os humanos, mas vão torná-los mais inteligentes e eficientes. Assim, 77% dos inquiridos acreditam que, em 15 anos, a inteligência artificial (IA) acelerará significativamente o processo de tomada de decisão e tornará os trabalhadores mais produtivos. Surgirão também novas funções para apoiar um local de trabalho orientado pela tecnologia e a mudança de relações entre humanos e máquinas. Entre as posições a criar estão o robô/formador de IA, diretor de realidade virtual, cientista avançado de dados e diretor de privacidade e confiança. Por outro lado, a tecnologia que permite um acesso suave às ferramentas e à informação que as pessoas precisam para colaborar e fazer o seu trabalho onde quer que estejam, conduzirá os modelos flexíveis que o futuro do trabalho exigirá. 67% dos profissionais acreditam que um modelo de "plataforma", que cria valor e facilita trocas entre grupos ou indivíduos que usam tecnologia digital, dominará o trabalho no futuro. 39% dos líderes acreditam que a maioria dos trabalhadores qualificados de alto valor serão trabalhadores independentes. A equipa de gestão também vai ter uma nova abordagem: 57% acredita que a IA tomará a maioria das decisões empresariais e poderá eliminar a necessidade de equipas de gestão sénior. Além disso, 75% acredita que a maioria das organizações terá um departamento central de inteligência artificial que supervisionará todas as áreas do negócio e 69% afirma que o CEO trabalhará numa parceria homem-máquina com um Chefe de Inteligência Artificial (CAI). Finalmente, a tecnologia, fortemente integrada com os seres humanos, conduzirá a mudanças drásticas na produtividade, uma vez que os trabalhadores são apoiados por soluções que lhes permitem atuar com máxima produtividade. 51% dos profissionais inquiridos acreditam que a tecnologia tornará os trabalhadores pelo menos duas vezes mais produtivos até 2035. A IA-ngels, assistentes digitais impulsionados pela inteligência artificial, contará com dados pessoais e de trabalho para ajudar os colaboradores a priorizar as suas tarefas e tempo para garantir o bem-estar físico e mental. Estes participantes, por exemplo, agendarão reuniões para o momento mais eficaz, com base em fatores que vão desde os níveis de açúcar no sangue dos participantes até aos seus sentimentos em diferentes horas do dia. E enquanto as reuniões estão a decorrer, monitorizarão os níveis de concentração e de atitudes com o objetivo de gerar os melhores resultados. Como resultado, o envolvimento dos colaboradores vai melhorar. À medida que a tecnologia e a inteligência artificial assumem tarefas mundiais demoradas, o trabalho tornar-se-á mais estratégico e os colaboradores mais empenhados. 83% dos profissionais acreditam que até 2035 a tecnologia automatizará tarefas de baixo valor. |