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A Salesforce anunciou esta semana um conjunto de melhorias, impulsionadas por inteligência artificial, nas suas soluções de automação, integração e gestão de API do MuleSoft.
O Processamento de Documentos Inteligentes (IDP) do MuleSoft tem como objetivo ajudar as equipas a extraírem e a organizarem rapidamente dados de diversos formatos de documentos, incluindo PDF e imagens. O IDP do MuleSoft está integrado de forma nativa no Salesforce Flow, proporcionando às empresas uma experiência de automação completa. Mais recentemente, o MuleSoft passou a integrar o Einstein, assistente de IA preditivo e generativo da Salesforce, nas suas ferramentas de código profissional e de low-code.
As melhorias agora apresentadas pretendem ajudar os utilizadores empresariais e os programadores a aumentarem a produtividade, a simplificarem fluxos de trabalho e a acelerarem o tempo de produção.
“Os programadores estão na linha da frente da implementação de IA. Mas para desbloquear o poder total desta emocionante tecnologia em escala, as organizações precisam de ativar os seus utilizadores empresariais para participarem nesta implementação. Com o Einstein a alimentar a automação e os produtos de integração do MuleSoft, todas as equipas de uma organização podem usar a IA para construírem e impulsionarem experiências de cliente contínuas”, justifica Vijay Pandiarajan, Vice-Presidente de Gestão de Produtos da Salesforce.
Ao nível da automação, as novidades focam-se:
- Processamento de Documentos Inteligentes do MuleSoft: Possibilita que as equipas extraiam e estruturem rapidamente os dados de documentos para integrar com sistemas downstream e, desta forma, simplificar processos como reconciliação de orçamento, cumprimento de pedidos ou integração de fornecedores. Os dados extraídos podem ser integrados e automatizados de forma contínua com toda as Clouds Salesforce, a Plataforma Anypoint do MuleSoft e RPA do MuleSoft. O IDP também inclui modelos pré-configurados para ordens de compra e faturas, minimizando a necessidade de configuração de documentos. As empresas podem ainda incorporar revisões humanas do output gerado pela IA para um melhor cumprimento de governance;
- Einstein para Processamento de Documentos Inteligentes: Possibilita a utilização de instruções em linguagem natural para extrair facilmente dados de fontes não estruturadas, eliminando a necessidade de treinar modelos de IA ou modelos de documentos. A incorporação do Einstein no IDP permite ainda que os utilizadores extraiam facilmente campos de dados não estruturados, formatem respostas em saídas JSON, classifiquem e resumam documentos e desencadeiem tarefas subsequentes;
- Einstein para Flow: Ajuda os administradores do Salesforce a criar automaticamente fluxos de trabalho, utilizando instruções em linguagem natural. Os utilizadores podem, por exemplo, pedir ao Einstein para criar automaticamente jornadas de marketing, fluxos acionados pelo data cloud e modelos prompt.
No que diz respeito às novidades na integração e gestão de API do MuleSoft, as mesmas estão relacionadas com:
- O Painel de Configuração do Anypoint Code Builder: a nova geração de IDE do MuleSoft para design, desenvolvimento e implementação de APIs, integrações e automações a partir de um único ambiente, possui agora um painel de configuração que permite aos utilizadores configurar fluxos, operações e componentes, diretamente através da interface do utilizador. Com acesso a aceleradores e modelos no Anypoint Exchange e suporte para Sistemas de Controlo de Versão (VCS) externos, os programadores podem iniciar projetos e otimizar a colaboração entre equipa;
- O Einstein para Anypoint Code Builder: permite às equipas gerar fluxos de integração, utilizando instruções em linguagem natural, e introduz novos casos de utilização para conetores como SAP e NetSuite, acelerando o desenvolvimento de integração;
- Os MuleSoft Accelerators for Industries: fornecem novos casos de utilização para retalho, serviços financeiros e saúde. O Acelerador do MuleSoft para Saúde pode ser utilizado para remover informações identificáveis do paciente, para permitir a pesquisa médica e treinar modelos de IA para alimentar iniciativas inovadoras de saúde;
- Observabilidade com o Anypoint Monitoring: permite aos programadores monitorizar cargas de trabalho de API que incorporam IA nos seus ecossistemas de aplicações.
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