O projeto VineScout tem como grande objetivo o desenvolvimento de um robô acessível, fiável e fácil de operar que possa fazer medições de parâmetros-chave da vinha que apoiem a vitivinicultura (por exemplo, a disponibilidade de água e vigor das videiras)
O Douro tem sido uma região de excelência dos vinhos em Portugal. No entanto, com os desafios sociais, económicos e ambientais, tem sido importante pensar em novas formas de tornar as práticas mais sustentáveis, de forma a antecipar e garantir o futuro do setor. Nesse sentido, está a ser desenvolvido um robô de monitorização da vinha autónomo e com recurso a propulsão elétrica e energia solar, que pretende garantir melhorias na vitivinicultura no Douro e outras regiões da Europa. Iniciado em dezembro de 2016, este projeto é financiado pelo Horizonte 2020, um Programa-Quadro Comunitário de Investigação e Inovação da Comissão Europeia, e pretende desenvolver um robô que realize medições de parâmetros-chave das vinhas que permitam tirar o máximo partido das mesmas para resultados ainda mais eficazes. A Symington Family Estates é o único player do setor vitivinícola – a nível europeu – escolhido para integrar este projeto, contribuindo com o conhecimento aprofundado de end user. O VineScout esteve já a ser testado no terreno nas vinhas da Coleção de Castas da Quinta do Ataíde (Douro Superior) da Symington, permitindo aos investigadores perceber a usabilidade do robô em contexto real de forma a avançar para a próxima etapa de desenvolvimento. Durante estes ensaios, decorreu o evento “Dias de Agronomia” no qual participaram outras empresas nacionais produtoras de vinho, universidades e institutos de investigação e startups tecnológicas, que puderamacompanhar as provas de campo e participar numa mesa redonda de partilha de ideias. A Symington tem vindo a investir fortemente na investigação da viticultura no Douro, de forma a alavancar a qualidade dos vinhos e encontrar soluções pioneiras para os desafios que se avizinham. A empresa tem apostado em vinhas experimentais que foram estabelecidas na Quinta da Cavadinha, na década de 1990, e, mais recentemente, foram plantadas coleções de castas na Quinta do Ataíde (2014) e na Quinta do Bomfim (2015), respetivamente com 53 e 29 variedades diferentes, algumas das quais quase desconhecidas. |