Primeira versão do Amália, o LLM português, chega no final de março

A iniciativa conta com um investimento de 5,5 milhões de euros, financiados pelo PRR, com a duração de 18 meses

Primeira versão do Amália, o LLM português, chega no final de março

A primeira versão do Amália, o primeiro Modelo de Linguagem em Grande Escala (LLM, na sigla em inglês) em língua portuguesa de Portugal, estará concluída no final do mês de março.

A informação foi avançada num comunicado divulgado pelo Gabinete da Ministra da Juventude e Modernização, Margarida Balseiro Lopes, responsável por liderar o projeto, em conjunto com o Ministro da Educação, Ciência e Inovação, Fernando Alexandre.

Recorde-se que a iniciativa, que conta com um investimento de 5,5 milhões de euros, financiados pelo PRR, com a duração de 18 meses, foi anunciado pelo primeiro-ministro, Luís Montenegro, no decorrer da abertura da Web Summit 2024, em Lisboa.

A versão preliminar do Amália tem a capacidade para receber e interpretar instruções em formato de texto e responder com base no conhecimento adquirido, não possuindo ainda conhecimento especializado. 

Esta versão servirá como base de treino e desenvolvimento para as duas versões posteriores – a versão base e a versão multimodal, sendo que, nesta fase, a versão beta estará disponível para os investigadores dos centros de investigação que fazem parte do consórcio.  

A Agência para a Modernização Administrativa (AMA) é o organismo responsável pela gestão da iniciativa e por assegurar as condições necessárias para a futura disseminação do LLM por todos os seus potenciais utilizadores públicos e privados. Por seu lado, a Fundação para a Ciência e Tecnologia (FCT) é responsável por coordenar, junto dos centros de investigação, o treino e desenvolvimento do LLM, assegurar a infraestrutura necessária para o treino e alojamento do mesmo, e pelo tratamento e curadoria dos dados utilizados para este treino e desenvolvimento.
A FCT e a AMA serão responsáveis por assegurar a infraestrutura e os mecanismos necessários à implementação e disponibilização do Amália para toda a comunidade. O modelo ficará disponível em open source, de forma gratuita. 

De forma a tornar o modelo o mais robusto possível e permitir aproveitar sinergias com conhecimento desenvolvido por outros centros de investigação e iniciar o processo de treino do Amália com dados de domínios específicos, a FCT celebrou um contrato com a Universidade Nova de Lisboa e com o Instituto Superior Técnico, bem como com a Universidade de Coimbra, Universidade do Porto e Universidade do Minho. O projeto é concretizado em articulação com centros de investigação nacionais, tais como o NOVA LINCS, o IT, o INESC-ID, o INESC-TEC, o CISUC e o ALGORITMI, envolvendo adicionalmente investigadores da Universidade da Beira Interior e Universidade de Évora.

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