Portuguesa PKNOA promete revolucionar o mercado de Big Data

A nova plataforma tecnológica da startup portuguesa, DataSonar, dirige-se a empresas com complexos desafios de Big Data

Portuguesa PKNOA promete revolucionar o mercado de Big Data

A data de lançamento da DataSonar está marcada para o início de 2017, ano em que a PKNOA pretende ainda ampliar a sua equipa, recrutando 30 novos colaboradores que se juntarão aos 20 existentes atualmente.

Apesar de a equipa ser composta por profissionais de várias nacionalidades (incluindo um dos co-fundadores), o desenvolvimento da plataforma é totalmente realizado em Portugal e com capital português. A DataSonar dirige-se a empresas com complexos desafios de Big Data, endereçando as necessidades específicas das várias fases da curva de adoção: desde a descoberta de valor até à integração desse valor com a arquitetura de TI. Deste modo, o produto está baseado em essencialmente duas ofertas: DataSonar Discovery, dirigido às empresas que ainda estão a avaliar o valor dos seus dados e focadas na exploração de business cases; e DataSonar Analytics, orientado para empresas que já estão a realizar analytics sobre grandes volumes de dados e que pretendem extrair todo o potencial do Big Data.

A DataSonar carateriza-se pela sua performance de leitura de disco, que promete ser 100x mais rápida do que as referências do mercado, além da performance de escrita em disco 40x mais rápida; computação distribuída que permite uma distribuição horizontal com custos menores; uma sintaxe  que permite a estandardização de dados das mais diversas fontes e formatos; integração de diferentes bases de dados e aplicação de técnicas de machine learning

“O que até agora só era possível com a integração de várias ferramentas, implicando maiores custos e tempo de implementação mais longo, agora é conseguido apenas com o DataSonar. O DataSonar apresenta-se como uma solução full-stack que permite trabalhar elevados volumes de dados sem comprometer a qualidade dos resultados”, revela Maria João Mileu, CEO da PKNOA.

Ainda durante a fase de lançamento será criada uma equipa de vendas especializada para grandes clientes que acompanhará todo o ciclo de venda. A estratégia comercial assenta em dois canais de vendas principais, através de uma presença online e de uma abordagem presencial. O futuro passará também pela criação de um Canal de vendas indireto através da constituição de uma rede global de Parceiros, de implementação e suporte, constituída por integradores tecnológicos e revendedores. A taxa de crescimento anual prevista para o período de 2017 a 2021 é superior a 80%.

“Os objetivos estratégicos da empresa, nesta fase inicial, consistem na implementação do produto em empresas de relevo que apresentem complexas necessidades de processamento e/ou análise de grandes volumes de dados. Pretendemos construir uma imagem de forte credibilidade e fiabilidade do nosso produto, apostando para isso numa seleção muito criteriosa de parceiros e de empresas-alvo, que se possam constituir como ‘clientes bandeira’ para o mercado global”, salienta Maria João Mileu.

Portugal e Espanha são os mercados prioritários para a implementação dos primeiros Use Cases, sendo que o DataSonar está já a “criar valor no negócio de empresas portuguesas de diferentes indústrias relevantes. Entre os resultados nestes projetos-piloto, salientam-se uma melhoria de 60% em análises preditivas de indicadores de atividade num cliente financeiro, uma velocidade de processamento 746 vezes superior na deteção de fraude no segmento segurador, e uma capacidade de agregar mais de 10 bases de dados diferentes no setor energético para possibilitar a visualização em tempo-real de indicadores de performance”, acrescenta a CEO. Apesar do mercado ibérico se assumir como o mais relevante na fase de arranque, o objetivo passa por internacionalizar rapidamente o negócio, estando prevista para 2018 a abertura de duas delegações internacionais, uma na Europa e outra nos EUA.

O desenvolvimento da tecnologia base do DataSonar foi iniciado pelos fundadores da PKNOA (Wilson Pinto e Ricardo Ribeiro) em 2014, tendo arrecadado vários prémios de programas de aceleramento, tanto nacionais como internacionais, nomeadamente o prémio EDP Energia, do programa Energia de Portugal 2014, a edição Spring 2015 do Lisbon Challenge e o prémio Seed Race 2015, da EDP Inovação.

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