O novo Observatório dos Ecossistemas e Infraestruturas português será anunciado publicamente no dia 2 de outubro num evento que pretende a discussão de como se pode moldar, proteger e melhorar o futuro das infraestruturas digitais
A partir de dia 2 de outubro, Portugal passará a dispor de um Observatório dos Ecossistemas e Infraestruturas Digitais (OEID), através do qual é pretendido que este seja um novo interlocutor especializado e reconhecido internacionalmente no ecossistema global, já que Portugal tem adquirido uma maior relevância geoestratégica e geopolítica crescente nas redes globais de comunicação. Luís Bernardino, Presidente do Observatório dos Ecossistemas e Infraestruturas Digitais, explica em comunicado que “Portugal tem o seu território distribuído por três Plataformas Continentais diferentes e os oceanos têm uma importância singular para Portugal. A sua Zona Económica Exclusiva (ZEE) é uma das maiores da Europa. Pela sua centralidade, Portugal assume uma relevância geoestratégica entre continentes, acrescentando elevado valor na conectividade das redes globais de comunicações. Com uma visão do presente, mas também do futuro, o Observatório dos Ecossistemas e Infraestruturas Digitais pretende promover e potenciar as oportunidades que Portugal detém no contexto dos Ecossistemas e Infraestruturas Digitais”. O OEID foi criado através da vontade de um conjunto de cidadãos ligados à área dos ecossistemas digitais que partilham a mesma visão sobre a posição relevante de Portugal no mundo, pretendendo proporcionar contributos para políticas públicas. Nos próximos anos, o Observatório tem o objetivo de colaborar com entidades governamentais, académicas e entidades públicas e privadas para a definição de políticas de segurança e prevenção dos Ecossistemas e Infraestruturas Digitais em Portugal. O Observatório dos Ecossistemas e Infraestruturas Digitais terá a sua apresentação pública no dia 2 de outubro e durante a Conferência Internacional “Atlantic Convergence”, onde diversos especialistas e visionários mundiais irão juntar-se para pensar e debater uma maneira de como moldar, proteger e melhorar o futuro das infraestruturas digitais transatlânticas, e onde Portugal ocupa um papel de destaque global. |