Plataforma portuguesa de inovação aberta recebe atualização

Inocrowd introduz machine learning e blockchain na plataforma digital que dá corpo ao modelo de negócio. Prevê-se que a identificação de soluções seja antecipada e que o processo seja mais transparente

Plataforma portuguesa de inovação aberta recebe atualização

A plataforma de inovação aberta Inocrowd anunciou um upgrade no valor de um milhão de euros, para acelerar a inovação e a competitividade das organizações, que queiram abrir os seus processos de Investigação e Desenvolvimento (I&D) à rede de “solvers” da startup Portuguesa.

O upgrade consiste na introdução de machine learning e blockchain na plataforma digital, que dá corpo ao modelo de negócio da Inocrowd e que está disponível a partir do site inocrowd.com. Com esta melhoria, prevê-se que a identificação de soluções seja antecipada para um período de entre quatro a seis semanas e que o processo seja ainda mais transparente e confiável.

Recorde-se que o modelo de inovação aberta da Inocrowd consiste em juntar duas comunidades na resolução de problemas, através de uma plataforma digital. De um lado, tem os “seekers”, clientes interessados em abrir os seus processos de I&D para resolverem problemas de negócio, e do outro “solvers”, investigadores, estudantes, start-ups, spin-offs, empresas ou pessoas individuais capazes de responder aos desafios. Ambas são cuidadosamente escrutinadas, para assegurar a sua legitimidade, seriedade e credibilidade, à semelhança do que acontece com plataformas bem conhecidas, como o Airbnb.

Soraya Gadit, fundadora da Inocrowd, refere que “houve necessidade de acrescentar inteligência artificial à plataforma, dado que já temos mais de 1,6 milhões de solvers. Uma rede muito grande e dispersa de pessoas e organizações credenciadas para resolverem desafios, que nos obrigou a conjugar capacidades humanas e tecnológicas para melhor responder às necessidades do mercado”.

Este upgrade foi inspirado em melhores práticas internacionais e na experiência de utilização das redes sociais. Uma prática que, segundo a fundadora, “pretende acelerar o processo de aprendizagem e utilização da plataforma. Para resolvermos problemas complicados temos de simplificar processos e, para isso, recorremos à memória coletiva que as grandes tecnológicas ajudaram a criar no ambiente digital, nomeadamente, em termos de usabilidade e métodos de interação”. Um exemplo disso mesmo é o novo motor de busca, que apresenta sugestões à medida que o utilizador vai digitando os carateres, ou o chatbot que apoia “seekers” e “solvers” no esclarecimento de dúvidas.

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