Plataforma digital liga mulheres a oportunidades de trabalho flexíveis através de inteligência artificial

De acordo com a autora da plataforma, Silvina Moschini, 43% das mulheres norte americanas abandonam as suas carreiras profissionais assim que se tornam mães, passando a dedicar-se ao cuidado dos filhos, sobretudo devido a modelos de trabalho inflexíveis.

A plataforma SheWorks! surge como uma forma de ajudar mulheres qualificadas a encontrarem oportunidades flexíveis de trabalho à distância, ao mesmo tempo que permite que as empresas que necessitam de aceder a talento qualificado possam facilmente contratar profissionais pré-selecionadas a partir de qualquer lugar do mundo.

“A nossa visão tem um impacto social a vários níveis: ajuda a reduzir o desemprego e a fazer crescer o PIB dos países envolvidos, permite que as mulheres, através da tecnologia, tenham acesso a formações digitais e cresçam profissionalmente, facilita o trabalho das empresas na procura pelo melhor talento do mundo, permitindo a existência de equipas diversificadas e a colaboração online, que é a forma de trabalhar na era da economia digital”, comenta Silvina Moschini, fundadora e CEO da SheWorks!. “Estimam-se perdas de 17 mil milhões de dólares (aproximadamente 15.700 milhões de euros) euros a nível global, como resultado da desigualdade de género e do facto das mulheres abandonarem os seus postos de trabalho por falta de opções flexíveis, transparentes e viáveis de trabalho. O mercado precisa de soluções inovadoras para transformar o mundo do trabalho e foi isso o que criámos com a SheWorks!”, acrescentou.

A SheWorks! faz a ligação entre mulheres qualificadas e postos de trabalho flexíveis que se adaptam às suas vidas, enquanto ajuda as empresas a ampliarem a sua diversidade de talento e a gerirem equipas à distância de maneira eficiente.

Em 2020, estima-se que 50% da mão-de-obra seja remota. Os objetivos da SheWorks! estão, portanto, alinhados com esta tendência.

Durante o seu pré-lançamento, a SheWorks! trabalhou com clientes onde destaca a Univisión, a Criteo e a MasterCard, e criou parcerias com organizações multilaterais, como o Banco Interamericano de Desenvolvimento e o Fundo Multilateral de Investimento, ONG como a Vital Voices Argentina e Miami, empresas como a Cisco Systems e a Microsoft, startups de educação em linha com a Platzi e a Crehana, assim como parcerias com os governos do México, da Argentina, da República Dominicana e da Colômbia, onde o programa será implementado em 2017.