O rápido crescimento destes modelos está a gerar dúvidas e preocupações ao nível da segurança. A Europa tem tentado dar uma resposta a esta nova realidade, com a Itália a proibir o ChatGPT e os reguladores europeus a debaterem as questões de regulamentação
O regulador britânico para a concorrência prepara-se para analisar o impacto que a inteligência artificial terá na economia, nos negócios e nos consumidores e a necessidade de impor limites a tecnologias como é o caso do ChatGPT. O Reino Unido distribuiu esta responsabilidade da regulamentação pelas entidades que detêm as pastas dos direitos humanos, saúde, segurança e da concorrência. Apesar de estar as investigações sobre IA estarem já em andamento há uns anos, a popularidade de sistemas como a inteligência artificial generativa está agora a expandir-se de forma acelerada na sociedade. “É fundamental que os benefícios potenciais desta tecnologia transformadora estejam prontamente acessíveis às empresas e aos consumidores do Reino Unido, enquanto as pessoas continuam a estar protegidas em questões como informações falsas ou enganosas”, afirmou Sarah Cardell, diretora do Competition and Markets Authority (CMA). Recorde-se que a Itália proibiu o ChatGPT enquanto investigava potenciais violações de dados pessoas, tendo já suspendido a decisão. Desde então, os reguladores europeus têm-se também debruçado sobre este debate, com os ministros da digitalização do G7 concordaram, inclusivamente, em adotar uma regulamentação com base no risco da inteligência artificial. |