Estudo revela que a IA generativa pode transformar o setor público, melhorando a produtividade, a prestação de serviços e a eficiência operacional.
A introdução de Inteligência Artificial (IA) generativa no setor público pode levar a uma melhoria na produtividade dos funcionários, resultando em lucros de 1,75 biliões de dólares por ano até 2033, de acordo com o estudo realizado pela Boston Consulting Group (BCG). A IA generativa tem a capacidade de melhorar os governos, tornando-os mais eficientes e promovendo a criação de valor, pois as ferramentas que utilizam esta tecnologia podem ajudar a melhorar a produtividade dos funcionários públicos, reduzindo o tempo de necessitam para realizar determinadas tarefas, dando-lhes a oportunidade de dedicar mais tempo e atenção às atividades prioritárias. “À semelhança do que já acontece no setor privado, a adoção de ferramentas de IA generativa irá transformar profundamente a forma como o setor público opera e o modo como os funcionários públicos trabalham”, refere Pedro Pereira, Managing Director e Senior Partner da BCG em Lisboa, em comunicado. A adoção desta tecnologia na administração pública não exige um grande investimento inicial, uma vez que a abordagem inicial deve ser uma atitude iterativa, que é a opção mais viável. O estudo considera importante que os governos iniciem as suas experiências utilizando ferramentas que já se encontram bem estabelecidas e que se deixem influenciar por projetos de sucesso que já utilizam a inteligência artificial generativa. Os governos precisam de analisar o potencial destas novas tecnologias para tirar o máximo partido das mesmas e gerar valor público. No seu estudo, a BCG destacou seis fatores fundamentais para o sucesso da implementação da IA generativa na administração pública, estes fatores baseiam-se na liderança, afirmando que os executivos devem incentivar os colaboradores a utilizar estas tecnologias e forncecer a formação adequada para serem capazes de as dominar; nas pessoas e competências, explicando que os governos têm de investir na formação e requalificação dos seus profissionais; nas parcerias, constatando que a existência de parcerias com diferentes áreas da indústria podem ajudar a preencher lacunas de conhecimento; na tecnologia, já que as instituições governamentais possuem exigências e níveis tecnológicos diferentes; nos dados, demonstrando que a existência de dados de alta qualidade é necessária para o desempenho eficaz dos modelos de IA generativa; e, por fim, nas políticas e governações, referindo que é necessário manter um equilíbrio entre a prudência e a ambição, estabelecendo limites legais e de privacidade para maximizar os benefícios associados à utilização de IA generativa no setor público. |