Em construção no rio Tâmega, o aproveitamento hidroelétrico de Gouvães terá a maior capacidade de produção de qualquer barragem portuguesa, e é a primeira que pode armazenar energia excedentária da produção eólica.
![]() Infografia que explica como as 3 barragens são interdependentes, trabalhando Daivões com reservatório para Gouvães utilizar os momentos de sobre produção eólica convertendo-a em energia "futura" O aproveitamento de Daivões terá uma barragem de 78 metros de altura, com uma potência instalada de 114 MW e uma produção de 142 GWh. Além disso, terá um grupo adicional para a vazão ecológica de 4 MW, que acrescentará uma produção de 17 GWh à instalação. Por sua vez, a central do Alto Tâmega terá uma potência de 160 MW, também dividida em dois grupos, com uma altura de barragem de 106,5 m. A produção estimada da instalação é de 139 GWh. |
![]() Obras no túnel de acesso à central subterrânea
Porque Gouvães é inovadorApesar de quase metade da energia produzida em Portugal prover de fontes renováveis, uma parte significativa sobretudo de proveniência eólica, é desperdiçada. A razão é que o timming de produção das renováveis e o timming de consumo podem não ser coincidentes, e quando a produção está excedentária esta tem de ser ou exportada ( o que nem sempre é possível) ou mais frequentemente "queimada" sobre a forma de trabalho inútil utilizando geradores do sistema como motores elétricos para consumir o excedentário. A verdade é que as redes elétricas como as conhecemos não têm a capacidade para depender exclusivamente de fontes de energia renováveis. Da publicação associada Smartbuildings.pt |