Segundo um relatório recente, as empresas têm algum receio em adotar a inteligência artificial devido à desconfiança e falta de compreensão das habilidades da tecnologia
A CI&T lançou o seu novo relatório que explora as formas como as empresas podem maximizar o valor da Inteligência Artificial (IA) ao focarem-se na qualidade dos seus dados e ao promover uma cooperação eficaz entre a inteligência humana e as capacidades da IA. O documento também revela que a adoção de inteligência artificial está a ser dificultada por inúmeros obstáculos, como a gestão de dados e a confiança na utilização da tecnologia. Segundo um estudo do MIT, citado no relatório, 72% dos líderes tecnológicos revela que questões relacionadas com dados, como é o caso de velocidade de processamento, a governança e a qualidade, são os grandes entraves para as empresas atingirem as metas de inteligência artificial nas suas organizações. Outra conclusão retirada do estudo do CI&T é que o valor principal da IA não está na capacidade de substituir tarefas humanas, mas sim de complementar e ampliar as capacidades humanas. O relatório ainda alerta para o facto que muitas das empresas hesitam na adoção de inteligência artificial devido à desconfiança e falta de compreensão das capacidades desta tecnologia. “A IA já está a permitir automatizar tarefas e processos, obter ganhos de eficiência significativos e até potenciais novas formas de receita, em vários setores e áreas de atividade. No entanto, neste ‘vale da estranheza’ ainda há desconforto e receios, obstáculos e desafios, como os que este relatório evidencia”, considera Miguel Malaquias Pereira, Country Manager Portugal da CI&T. “As empresas que mais rapidamente, e de forma holística, foram capazes de os dirimir e superar, vão ser as que mais cedo poderão desbloquear todo o potencial da IA – e, assim, liderar a próxima era da inovação”. |