EUA ponderam novas medidas para restringir exportação de chips de IA para a China

As novas regras podem chegar já no final do mês de julho. Governo norte-americano já tinha apresentado um conjunto de medidas em 2022 para desacelerar o desenvolvimento de sistemas de inteligência artificial por parte de empresas chinesas

EUA ponderam novas medidas para restringir exportação de chips de IA para a China

Numa tentativa de diminuir o poder de computação e produção estabelecido pela China, as autoridades norte-americanas estão agora a ponderar endurecer as regras de controlo de exportação de forma a desacelerar o fluxo de chips de inteligência artificial enviados para a China e controlar a quantidade de poder de computação dos próprios chips.

De acordo com a Reuters, que cita duas fontes, a atualização destas medidas pode chegar já até ao final de julho.

Em outubro de 2022 a administração Biden apresentou um conjunto de medidas que tinham como objetivo “congelar” a indústria de semicondutores da China, após o investimento de milhões de dólares na própria indústria de chips norte-americana.

Uma das implicações dizia respeito à venda de chips na China, capazes de fornecer o poder de computação necessário para criar tecnologias de inteligência artificial (IA) equivalentes ao ChatGPT.

Em setembro de 2022, os dois grandes fabricantes norte-americanos responsáveis pela produção de chips, a Nvidia e a AMD, revelaram que iam parar de vender algumas das suas tecnologias relacionadas com IA para a China.

O novo endurecimento de medidas poderá afetar a Nvidia, atualmente com uma forte posição no que toca ao mercado de chips de inteligência artificial, tendo sido responsável pelo fabrico de chips especiais para a China.

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