Estudo revela como a inteligência artificial revoluciona o setor dos seguros

A implementação da inteligência artificial vai permitir o aumento da competitividade, a redução de custos e fraudes, apesar dos desafios enfrentados na atração de talento especializado

Estudo revela como a inteligência artificial revoluciona o setor dos seguros

O impacto da Inteligência Artificial (IA) aumenta ano após ano no setor dos seguros por toda a Europa, com algumas variantes consoante as regiões. Segundo um relatório recente da Minsait, o setor segurador em Portugal posiciona-se como um forte e pioneiro adotante de IA.

De acordo com o relatório, 68% das entidades que estão a desenvolver atualmente projetos de inteligência artificial têm um departamento específico dedicado exclusivamente a esta área. Os resultados do estudo revelam ainda que as seguradoras têm dificuldades em atrair talento especializados em IA e dados.

O relatório confirma que o setor dos seguros é uma indústria que gere e precisa de grandes volumes e de informações. Segundo o estudo, a adoção de inteligência artificial vai aumentar a competitividade das seguradoras, permitindo a redução de custos, de fraudes e a melhoraria dos processos em termos de tempo e experiência do cliente e em operações como precificação, subscrição ou gestão de sinistros.

Sara Atalaya, Head of Insurance da Minsait, em Portugal, considera que o mercado português “está já a arrancar com projetos de integração da IA generativa nos seus modelos de negócio como, por exemplo, na gestão de sinistros automóveis/domésticos, possibilitando o processamento e avaliação de sinistros através de imagens, no apoio ao segurado, com esclarecimento de dúvidas e gestão de serviços de reparação de forma totalmente autónoma”.

Atualmente, o foco das empresas nacionais está na “reflexão sobre as capacidades internas e na elaboração de planos que permitam avançar com segurança na integração desta tecnologia nos diferentes projetos de transformação, garantindo o real benefício e sustentabilidade do investimento”, conclui Sara Atalaya.

De acordo com o relatório, oito em cada dez entidades envolvidas em projetos de inteligência artificial já estão a implementar diversas medidas ou a gerir planos específicos para cumprir com os novos requisitos regulamentares. As iniciativas vão desde a revisão dos seus processos de desenvolvimento até à atualização das políticas internas e de gestão de dados.

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