Estudo da Microsoft e do LinkedIn revela que 45% dos líderes planeia passar mais tempo no escritório, face a 39% dos colaboradores
Com o objetivo de entender o impacto da transição do trabalho no escritório para o trabalho remoto ao longo dos últimos 18 meses, Satya Nadella, CEO da Microsoft, e Ryan Roslansky, CEO do LinkedIn, partilharam num evento online as principais tendências do trabalho híbrido e os desafios que o futuro reserva a todos. Os dados do relatório “Work Trend Index” – realizado junto dos colaboradores da Microsoft em mais de cem países – indicam que 90% dos colaboradores continuam a sentir-se incluídos na cultura da empresa. Mesmo num ano atípico e marcado – naturalmente – pela pandemia, este dado mostra que “não é obrigatório as equipas estarem fisicamente juntas para se sentirem unidas e próximas”, indicam as duas empresas em comunicado. No entanto, como em todas as disrupções, existem desafios. Segundo o relatório, os colaboradores e os gestores revelam diferentes opiniões relativamente às razões e opções pelo trabalho remoto ou trabalho presencial. Neste ponto, 45% dos líderes planeia passar mais tempo no escritório, opinião partilhada por 39% dos colaboradores. Simultaneamente, diz o estudo da Microsoft e do LinkedIn, a razão que leva 58% dos colaboradores a passar mais ou menos tempo no escritório é a mesma: maior concentração. Do total de inquiridos, as principais razões para a escolha do trabalho remoto são as deslocações (61%), o equilíbrio da vida profissional (59%) e a concentração (49%). Por sua vez, a escolha pelo trabalho presencial recai na colaboração com colegas (70%), e interação social (61%). A Microsoft partilha que, para resolver o paradoxo do trabalho híbrido, são necessárias políticas e tecnologias ajustadas à flexibilidade, mas também a reconstrução do capital social e ligação à cultura da empresa. Satya Nadella, CEO da Microsoft, afirma em comunicado que “os dados agora revelados mostram-nos que não há uma abordagem única ao trabalho híbrido, uma vez que as expectativas dos colaboradores continuam a mudar. A única forma de as organizações resolverem esta complexidade é abraçar a flexibilidade em todo o seu modelo operacional, incluindo a forma como as pessoas trabalham, os locais onde habitam e como abordam o processo de negócio”. |