A Comissão Europeia emitiu um documento onde urge os líderes a tomar uma posição mais rígida sobre vários pontos, onde se inclui a tecnologia, relacionados com a China
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Esta semana, a Comissão Europeia emitiu um documento com dez recomendações onde pede que os líderes europeus, que se vão reunir no próximo dia 21 de março, tenham uma posição mais rígida sobre as crescentes preocupações comerciais, tecnológicas e geoestratégicas relacionadas com a China. O executivo da União Europeia (UE) rotulou pela primeira vez a China como “concorrente económico” e “rival a promover modelos alternativos de governança”. Este plano de ação recomendado poderá estabelecer uma relação económica mais equilibrada e recíproca com a China enquanto solidifica a resolução dos 28 Estados-membro para combater a influência chinesa nos seus territórios. O ponto nove e o ponto dez do documento está relacionado com a tecnologia e onde, sem nunca referir diretamente o nome da empresa, é implicada a Huawei. O ponto nove diz que é necessário “salvaguardar potenciais implicações de segurança graves para infraestruturas digitais críticas” e é necessária “uma abordagem comum da UE em relação à segurança das redes 5G”, onde a Huawei tem sido a principal empresa visada. Já o ponto dez salienta que é necessário “detetar e sensibilizar para os riscos de segurança decorrentes do investimento estrangeiro em ativos, tecnologias e infraestruturas cruciais” e onde “os Estados-membro devem garantir a aplicação rápida, completa e efetiva do regulamento relativo ao seguimento do investimento direto estrangeiro”. De acordo com a Reuters, se este documento for apoiado pelos líderes europeus, a União Europeia irá pedir à China que aceite as reformas das regras da Organização Mundial de Comércio, nomeadamente sobre subsídios e transferência de tecnologia forçada, e concluir um acordo com a UE sobre as regras de investimento até 2020. |
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